O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































domingo, 25 de julho de 2010

Luís Vaz de Camões e os "Lusíadas" pelos nossos olhos...



Uma história pequena para gente pequena com letras grandes...LUÍS VAZ DE CAMÕES

Era uma vez uma aula onde se passava o tempo a falar e onde todos os meninos gostavam de perguntar. E gostavam tanto de perguntar como de brincar... Foi por causa de uma pergunta que começamos a falar em Luís Vaz de Camões e porque deu que falar. E nesta história vamos contar o que escrevemos e aprendemos com o tal perguntar... Se quiserem podem vir espreitar, nós já vamos começar...



Luís Vaz de Camões estava numa luta e de repente foi para uma parte do castelo que não tinha ameias e a seta acertou-lhe no olho. Camões era muito forte e quase que ganhava todas as lutas.








Uma manhã houve uma guerra e um acidente: acertou uma seta no olho de Luís de Camões.



Camões foi muito corajoso e foi à guerra.



Luís Vaz de Camões era muito sábio e tinha escrito antes de morrer, um bonito livro que se chamava "Os Lusíadas". E foi para uma guerra e acertou-lhe uma seta de uma flecha. E por isso tem uma pala no olho.



Luís de Camões foi muito forte e corajoso. Luís de Camões escreveu o maior livro de Portugal: "Os Lusíadas".






Luís de Camões era muito corajoso. Luís de Camões é muito bonito.





Camões era muito forte. Um dia, os maus acertaram-lhe no olho com uma flecha.




Eu gostei mais ou menos da história.







Luís era o melhor na luta e lutava muito.












Camões mora em Lisboa.





O rei de Camões tinha muito dinheiro.







Era uma vez Luís Vaz de Camões...

Agora é a tua vez, és tu quem nos vai contar o que sabes afinal sobre esta escrita de encantar, no tal livro que dá tanto que falar: "Os Lusíadas". E também podes dizer sobre Luís de Camões que esta história quis escrever. E não te esqueças: diverte-te a valer!...A ler e a escrever!...

E aqui podes ver uma fonte de que fala Luís Vaz de Camões neste seu poema sobre Leonor:



Descalça vai para a fonte

Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;

Vai formosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai formosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à formosura.
Vai formosa e não segura.

Luís de Camões



Seria esta menina a tal Leonor de que nos fala o poeta?...

Vamos lá pôr-nos a pensar e inventar um poema que nos fale de alguém com outro nome, tal como no exemplo abaixo, inspirado neste poema:

POEMA DA AUTO-ESTRADA

Voando vai para a praia
Leonor na estrada preta
Vai na brasa de lambreta.

Leva calções de pirata,
Vermelho de alizarina
(...)
blusinha de terileno
desfraldada na cintura.

Fuge, fuge, Leonoreta.
Vai na brasa de lambreta.
(...)


António Gedeão




Vamos ver do que és capaz e depois vem aqui contar o que foste inventar... Nós ficamos a aguardar, o que tens para nos contar...




E podes experimentar a olhar, esta água não é de uma fonte, mas é uma água de pasmar...


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