O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PLano Nacional de Leitura - A princesa da chuva de Luísa Ducla Soares






Aqui podes dar uma vista de olhos aos trabalhos que realizaste no segundo ano turma D, depois de teres lido o livro "A princesa da chuva" de Luísa Ducla Soares... parabéns aos príncipes e princesas sem guarda-chuva... foi só uma pequena molha... agora continuem a ler e a escrever e não tenham medo de se molhar...












E não se esqueçam das calcinhas... para não terem surpresas!...








E obrigado à autora, que já não precisa de apresentações para nós!... Obrigado por nos dar o seu LER!...



domingo, 9 de outubro de 2011

As origens de Portugal - Prof. Rómulo de Carvalho - Nacionalidade: Portuguesa - Um retrato - Uma recordação para toda a vida


















Imagens retiradas DAQUI

O nosso muito obrigado ao colega Afonso Costa que nos deu a conhecer este magnífico livro e que iremos aproveitar nas nossas aulas, sem dúvida. (Lamentamos que não faça parte dos "manuais escolares" (pelo menos dos que nos deram a conhecer), mas ainda bem que faz parte das nossas "vidas nas aulas". Um muito obrigado...(voltaremos aqui com mais textos/excertos deste autor, aguardem...)




As origens de Portugal - História contada a uma criança
Prof. Rómulo de Carvalho



As pessoas que nascem em Portugal têm o nome de portugueses. Tu és português porque nasceste em Portugal. O teu pai e a tua mãe também nasceram em Portugal. Por isso tu e os teus pais são todos portugueses. Os teus avós, que são os pais dos teus pais, também nasceram em Portugal e por isso também são portugueses.

Assim como os portugueses são as pessoas de Portugal, assim os franceses são as pessoas de França, os ingleses as da Inglaterra, os alemães as da Alemanha, etc.
Estas três letras etc querem dizer que, além dos portugueses, dos franceses, dos ingleses e dos alemães, ainda há muitos outros povos que vivem cá neste mundo. Há os espanhóis que são da Espanha, os russos que são da Rússia, os brasileiros que são do Brasil, os chineses que são da China, e ainda digo etc porque, além destes ainda há muitos mais. Há os indianos que são da Índia, os egípcios que são do Egito, os mexicanos que são do México, os suecos que são da Suécia e ainda digo etc porque, além destes, ainda há muitos mais.

Portugal, a Espanha, a França, a Inglaterra, a China, o Japão, a Índia, etc, etc, são tudo países ou nações, cada um com a sua maneira diferente de falar, isto é, cada um com a sua linguagem, e cada um com a sua bandeira que eles põem nos barcos para nós sabermos de que terra são.

Par nós, portugueses,todas as pessoas que não são portuguesas têm o nome de estrangeiros. Os franceses, os ingleses,etc, são estrangeiros para nós. Nós, portugueses, somos estrangeiros para os franceses, para os ingleses, etc. A palavra estrangeiro significa estranho e estranho quer dizer que não é do país onde nascemos.

Como tu sabes, todas as coisas devem ter princípio e é pelo princípio que elas começam. Os países também tiveram princípio. Este país onde nós nascemos e vivemos, o país que se chama Portugal, não existiu sempre. E desde que ele começou a existir até ao dia em que tu estás a ler este livro, aconteceram por cá muitíssimas coisas. Isto quer dizer que um país também tem história, a histórias das coisas que se passaram desde que o país começou a existir até o dia de hoje. O que este livro te vai contar é a

História de Portugal





...excerto retirado do livro referido no título deste breve escrito ou como lhe chamam post...







EU CÁ SOU PORTUGUÊS
NASCI EM PORTUGAL









EU CÁ SOU PORTUGUÊS
NASCI EM PORTUGAL





















O MENINO NICOLAU - SEMPÉ - GOSCINNY

Uma recordação para toda a vida










René Goscinny







Jean- Jacques Sempé


Esta manhã, chegámos todos à escola muito contentes, porque vão tirar uma fotografia da turma que será para nós uma recordação para ficar para toda a vida, como nos disse a professora. Também nos disse para virmos limpos e bem penteados.
Foi com a cabeça cheia de brilhantina que entrei no pátio do recreio. Já lá estavam todos os colegas e a professora estava a ralhar com o Godofredo que tinha vindo vestido de marciano. O Godofredo tem um papá muito rico que lhe compra todos os brinquedos que ele quer. O Godofredo dizia à professora que queria mesmo ser fotografado à marciano e que de contrário se iria embora.












O fotógrafo também lá estava com a sua máquina, e a professora disse-lhe que tinha de se despachar, se não íamos faltar à aula de aritmética. O Aniano, que é o melhor da aula e o menino bonito da professora disse que seria uma pena não termos aritmética, porque gostava disso e tinha feito bem todos os problemas.
O Eudes, um colega que é muito forte, queria dar um murro no nariz do Aniano, mas o Aniano tem óculos e não se lhe pode bater tanto quanto se gostaria.

A professora pôs-se a gritar que éramos insuportáveis e que se aquilo continuasse não haveria fotografia e iríamos para aula. O fotógrafo, então, disse:« Vamos, vamos lá, calma, calma. Eu sei como é que se deve falar com crianças, vai tudo correr bem.»

O fotógrafo, decidiu que tínhamos de nos pôr em três filas; a primeira sentada no chão, a segunda, em pé à volta da professora que estaria sentada numa cadeira e a terceira, em pé em cima de caixas. Tem de facto boas ideias o fotógrafo.















As caixas fomos procurá-las à cave da escola. Divertimo-nos muito, porque não havia muita luz na cave e o Rufus tinha enfiado um saco velho na cabeça e gritava: «Hu! Sou o fantasma.» E depois, vimos chegar a professora. Não estava com um ar contente, por isso fomo-nos embora depressa com as caixas. O único que ficou foi o Rufus. Com o saco não via o que se passava e continuou a gritar: « Hu! Sou o fantasma!» e foi a professora que lhe tirou o saco. O Rufus ficou bestialmente espantado.


De volta ao pátio, a professora largou a orelha do Rufus e bateu com a mão na testa. « Mas vocês estão todos pretos» disse ela. Era verdade, ao fazer palhaçadas na cave, tínhamo-nos sujado um pouco. A professora não estava contente, mas o fotógrafo disse-lhe que não era grave, tínhamos tempo de nos lavarmos enquanto ele arrumava as caixas e a cadeira para a fotografia. Com exceção do Aniano, o único que tinha a cara limpa era o Godofredo, porque tinha na cabeça o capacete de marciano, que é parecido com um frasco de boca larga.. «Está a ver, disse Godofredo à professora, se todos tivessem vindo vestidos como eu, não haveria histórias.» Vi que a professora tinha muita vontade de puxar as orelhas ao Godofredo, mas o frasco não tinha sítio por onde se pegar. Este fato de marciano, é um truque incrível.


Voltámos depois de nos termos lavado e penteado. estávamos bastante molhados, mas o fotógrafo disse que não fazia mal, que na fotografia isso não se via.

« Bem, disse-nos o fotógrafo, querem agradar à vossa professora?» respondemos que sim, porque gostamos muito da professora, ela é extremamente simpática quando não a fazemos zangar. « então, disse o fotógrafo, vão com juízo tomar os vossos lugares para a fotografia. Os maiores em cima das caixas, os médios de pé, e os pequenos sentados.» Nós lá fomos e o fotógrafo estava a explicar à professora que se consegue tudo das crianças quando se é paciente, mas a professora não o conseguiu ouvir até ao fim. teve de nos vir separar, porque queríamos todos ficar em cima das caixas.


«Aqui só há um grande, sou eu!» gritava o Eudes e empurrava os que queriam subir para cima das caixas. Como o Godofredo insistia, o Eudes deu-lhe um murro no frasco e magoou-se muito. Tivemos de ser vários a tirar o frasco do Godofredo que se tinha entalado.

A professora disse-nos que nos fazia um último aviso, depois seria a aula de aritmética, então, pensámos que precisávamos de ficar quietos e começámos a instalar-nos. O Godofredo aproximou-se do fotógrafo, «é o quê, a sua máquina?» perguntou ele. O fotógrafo sorriu e disse: «É uma caixa de onde vai sair um passarinho, meu rapaz.» «O seu aparelho é velho, disse o Godofredo, o meu pai deu-me um com pára-sol, grande angular, teleobjetiva, e, claro, filtros...»

O fotógrafo pareceu surpreendido, deixou de sorrir e disse ao Godofredo para voltar ao seu lugar. «Será que pelo menos tem uma célula fotoelétrica?» perguntou o Godofredo. «É a última vez que te digo, volta para o teu lugar!» gritou o fotógrafo que, de repente, ficou com um ar muito nervoso.

Instalámo-nos. Cá eu estava sentado no chão ao lado do Alceste. O Alceste é o meu colega que é muito gordo e que passa a vida a comer. Estava a morder numa fatia de pão com doce e o fotógrafo disse-lhe para deixar de comer, mas o Alceste respondeu que bem precisava de se alimentar...



Agora continua tu esta história ou experimenta contar-nos a tua história... A tua identidade e nacionalidade, o teu país - o teu "retrato"... é sobre isso que ainda aqui viremos falar... com a tua ajuda, claro!...


Entretanto diverte-te!... A LER e a escrever... a investigar...



Espreita AQUI... o
filme...




E descobre o livro para leres... se quiseres...

sábado, 8 de outubro de 2011

Lengalengas matemáticas - lengalenmáticas











Parabéns a todos, pelas divertidas lengalengas com "contas lá dentro"...continuem!...
E atenção às surpresas! Vão lê-las e fazê-las e aprendê-las e...na aula!...


Nove vezes nove, oitenta e um
Nove vezes nove, oitenta e um
Sete macacos e tu és um
Fora eu que não sou nenhum