O CREOULA - foto daqui
A prova final de Português leva-te a dar uma voltinha a bordo do CREOULA ... Já tinhas pensado nisto?... (como é que um barco destes cabe numa simples prova?...)
E a bordo do CREOULA... AQUI
E um mergulho pela biodiversidade marinha... Experimenta e CLICA AQUI....
E mais uns mergulhos perto das Berlengas ...
aqui
A tua prova final de 4ºano, vista com "olhos de ver" ou apenas um texto que COMO QUALQUER TEXTO DEVES em primeiro lugar, "viver"... e só depois entender, perguntar e se souberes responder...
CLICA E DESCOBRE...
Obrigado por tentarem dar a ver este ver...Parabéns por este escolher...talvez esta imagem... talvez apenas palavras, talvez apenas o "ler" (em certos casos) seja preciso primeiro viver, quer dizer "VER"... e se nos atrevêssemos a sugerir... Porque não "este filme"? Esta imagem ou outra?... Porquê uma "prova" que em pleno século XXI, "esconde" ao tentar mostrar?... Porquê querer provar?... Provar o quê? Aquilo que já sabemos, que quem sabe fica a saber e quem ainda está "a saber", quer dizer em vias de o fazer, está em vias de o fazer?... É mesmo necessária uma prova para saber este saber?... Não há outra forma de o fazer? De o saber?...Porque não mostrar este VER para toda a gente LER, "passar o filme na prova", durante a sua realização ou pedir para avaliação esta "investigação"?... Uma pesquisa a fazer... Passar uma imagem de VER... Uma imagem de FAZER... Ora experimentem lá a VER e a VIVER... querem ver?...
CLIQUEM AQUI para VER...a prova final....
CLIQUEM AQUI para VIVER...a prova final...
E mais para VER e VIVER... um pouco da biodiversidade marinha...
E se a tua Prova Final fosse uma investigação nas Berlengas ou quem sabe com o Grupo Lobo ou talvez com outra empresa que se prestasse a uma investigação?...
O que dirias se a prova final fosse uma aventura a pesquisar no mar, no rio, na floresta, quem sabe onde irias investigar?
O que dirias se visses a prova final de "pernas para o ar", se pudesses investigar e escrever tu as perguntas, se fosses tu a perguntar e a questionar?...
O que dirias se pudesses investigar, mergulhar e observar como neste filme, será que irias acertar as perguntas que te estavam a perguntar?...
E se fosses tu a perguntar, quem saberia responder a esse perguntar? Será que também iria errar? E se errasse? Seria grave errar? Ou apenas uma maneira de pensar e investigar?... Será necessário errar para aprender a pensar, a investigar, a saber, a pesquisar?...Porque "penalizamos" o errar? Quem já não errou e por isso, por causa desse errar é que aprendeu a pensar?... E se não houvesse errar? Será que se podia aprender a pensar?... Porque é que está "errado", errar?...
E se isto tudo estiver de pernas para o ar? E se nós apenas estivermos a sonhar? E se a ti te fosse permitido sonhar com isto tudo de "pernas para o ar"?...
E se a tua escola fosse este investigar, este perguntar, sem medo de errar?... Serão as provas, alguma forma de provar ou serão apenas evidências de que não se pode errar? E como aprendemos a investigar, a pensar, se estamos sempre com medo de errar?...
AS BERLENGAS
o forte das Berlengas
gaivotas nas Berlengas... aqui
CLICA AQUI e dá uma volta pelas Berlengas... e diverte-te!...
E se ainda não mergulhaste... e se ainda não foste às Berlengas... e se ainda não percebeste o que é essa tal de biodiversidade marinha...E se não conheces o projeto Marbis ( parabéns à equipa responsável pelo mesmo...) ...Bem se ainda não fizeste nada disto e leste este texto com atenção e o entendeste, parabéns também para ti...
"...Mergulharam entre anémonas cor-de-rosa e peixes azuis escondidos em recifes de corais vermelhos, para fazer o maior levantamento da biodiversidade marinha das ilhas ao largo de Peniche.
Estibaliz Berecibar chegou a mergulhar duas vezes
por dia nos mares das Berlengas, arquipélago de ilhas e rochedos com encostas
escarpadas, a dez quilómetros de Peniche. Esta bióloga, especializada em algas
marinhas, foi um dos 29 cientistas-mergulhadores que participaram na expedição
às Berlengas, de 18 a 30 de Setembro, a bordo do Creoula. O navio fez-se ao mar
para se conhecerem as espécies marinhas destas ilhas, no âmbito do projecto
Marbis, criado em 2007 para ajudar a identificar as zonas do mar off-shore
português que devem ser protegidas na extensão da Rede Natura 2000 ao oceano.
"Vi imensas coisas", conta Estibaliz Berecibar, poucos dias depois de ter regressado e já nos laboratórios da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), em Paço de Arcos. Recorda especialmente um mergulho: "Estava perto de uma parede com 25 metros de altura, cheia de corais cor-de-rosa e lilás. Espectacular!" Contudo, acrescenta, estava à espera de encontrar mais ouriços e estrelas-do-mar: "Mas, como apanhámos mau tempo, com correntes fortes e muitas ondas, os pequenos animais esconderam-se debaixo de pedras e em fendas nas rochas."
Em metade dos 11 dias de mergulhos, o estado do mar não facilitou a vida aos cientistas. "Havia momentos em que éramos empurrados de um lado e para o outro e não conseguíamos ficar parados a observar o fundo do mar."
Ainda assim, em 64 mergulhos - num total de 195 horas debaixo de água, até aos 35 metros de profundidade - foram feitos 10.000 registos de organismos nas Berlengas, 120 dos quais são espécies que não se sabia existirem naquela região marinha. Pensa-se que algumas serão novas para a ciência. A maioria dos 10.000 registos são briozoários, organismos invertebrados parecidos com plantas e que formam colónias de animais, onde cada um tem uma função específica e depende dos outros.
"Há uma diversidade muito grande, a riqueza é enorme", diz Frederico Dias, da EMEPC e responsável pelo projecto Marbis. "Se estivéssemos lá mais duas semanas, provavelmente teríamos encontrado outras 100 espécies novas para as Berlengas."
A expedição contou, ao todo, com 69 cientistas de 24 instituições, incluindo seis estrangeiras. "Enquanto uns investigadores mergulhavam para recolher amostras biológicas, daquilo que fosse novo ou diferente, outros registavam o que viam, em fotografias ou vídeos", explica Frederico Dias. Outros ainda ficavam no convés do Creoula, a fazer uma primeira análise e triagem do que era trazido do fundo do mar.
"A bordo do navio vimos as espécies a olho nu, em tabuleiros. Agora estamos a abrir os frascos com as amostras e a olhar para elas à lupa", explica Estibaliz Berecibar.
Nos armazéns de Paço de Arcos estão 5000 amostras trazidas das Berlengas. "A maioria está em frasquinhos, umas com álcool, outras com uma mistura especial para preservar a estrutura das células. Já as algas, foram desidratadas e colocadas em herbários", conta Frederico Dias.
Primeiro serão estudadas as algas. "Uma amostra pode ter mais do que uma espécie", explica Estibaliz Berecibar. "Por exemplo, uma alga pode ter dez espécies em cima, bichos pequenos a morar nela." Por isso, os 10.000 registos podem aumentar facilmente. O número de algas identificadas nas Berlengas pode chegar às 300 espécies.
Segundo a bióloga, o arquipélago pode mesmo ser um hotspot para espécies de águas mais mornas a estas latitudes. "Mas ainda não conhecemos a razão para termos encontrado nas Berlengas espécies de águas mais quentes, do Mediterrâneo e da região da Macaronésia. Como é que essas espécies lá chegaram? Ainda há muito para estudar", diz Estibaliz Berecibar.
Ainda assim, esta campanha permitiu conhecer melhor as Berlengas. Para já, pode dizer-se que os 10.000 novos registos vão juntar-se aos já 30.000 da base de dados do Marbis, que incluem as expedições às ilhas Selvagens em 2010 e, em 2011, às Desertas, Porto Santo, Formigas e Santa Maria..."
"Vi imensas coisas", conta Estibaliz Berecibar, poucos dias depois de ter regressado e já nos laboratórios da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), em Paço de Arcos. Recorda especialmente um mergulho: "Estava perto de uma parede com 25 metros de altura, cheia de corais cor-de-rosa e lilás. Espectacular!" Contudo, acrescenta, estava à espera de encontrar mais ouriços e estrelas-do-mar: "Mas, como apanhámos mau tempo, com correntes fortes e muitas ondas, os pequenos animais esconderam-se debaixo de pedras e em fendas nas rochas."
Em metade dos 11 dias de mergulhos, o estado do mar não facilitou a vida aos cientistas. "Havia momentos em que éramos empurrados de um lado e para o outro e não conseguíamos ficar parados a observar o fundo do mar."
Ainda assim, em 64 mergulhos - num total de 195 horas debaixo de água, até aos 35 metros de profundidade - foram feitos 10.000 registos de organismos nas Berlengas, 120 dos quais são espécies que não se sabia existirem naquela região marinha. Pensa-se que algumas serão novas para a ciência. A maioria dos 10.000 registos são briozoários, organismos invertebrados parecidos com plantas e que formam colónias de animais, onde cada um tem uma função específica e depende dos outros.
"Há uma diversidade muito grande, a riqueza é enorme", diz Frederico Dias, da EMEPC e responsável pelo projecto Marbis. "Se estivéssemos lá mais duas semanas, provavelmente teríamos encontrado outras 100 espécies novas para as Berlengas."
A expedição contou, ao todo, com 69 cientistas de 24 instituições, incluindo seis estrangeiras. "Enquanto uns investigadores mergulhavam para recolher amostras biológicas, daquilo que fosse novo ou diferente, outros registavam o que viam, em fotografias ou vídeos", explica Frederico Dias. Outros ainda ficavam no convés do Creoula, a fazer uma primeira análise e triagem do que era trazido do fundo do mar.
"A bordo do navio vimos as espécies a olho nu, em tabuleiros. Agora estamos a abrir os frascos com as amostras e a olhar para elas à lupa", explica Estibaliz Berecibar.
Nos armazéns de Paço de Arcos estão 5000 amostras trazidas das Berlengas. "A maioria está em frasquinhos, umas com álcool, outras com uma mistura especial para preservar a estrutura das células. Já as algas, foram desidratadas e colocadas em herbários", conta Frederico Dias.
Primeiro serão estudadas as algas. "Uma amostra pode ter mais do que uma espécie", explica Estibaliz Berecibar. "Por exemplo, uma alga pode ter dez espécies em cima, bichos pequenos a morar nela." Por isso, os 10.000 registos podem aumentar facilmente. O número de algas identificadas nas Berlengas pode chegar às 300 espécies.
Segundo a bióloga, o arquipélago pode mesmo ser um hotspot para espécies de águas mais mornas a estas latitudes. "Mas ainda não conhecemos a razão para termos encontrado nas Berlengas espécies de águas mais quentes, do Mediterrâneo e da região da Macaronésia. Como é que essas espécies lá chegaram? Ainda há muito para estudar", diz Estibaliz Berecibar.
Ainda assim, esta campanha permitiu conhecer melhor as Berlengas. Para já, pode dizer-se que os 10.000 novos registos vão juntar-se aos já 30.000 da base de dados do Marbis, que incluem as expedições às ilhas Selvagens em 2010 e, em 2011, às Desertas, Porto Santo, Formigas e Santa Maria..."
Retirado de http://www.publico.pt/ciencia/noticia/descobertas-120-especies-novas-para-as-ilhas-berlengas-1565989
CLICA AQUI para perceberes melhor o que é essa tal de BIODIVERSIDADE...
A importância da Biodiversidade é enorme, é dela que depende a tua vida e a tua sobrevivência e a de todos neste planeta... entendeste ...
E agora apresentamos Estibaliz Berecibar.... CLICA AQUI...
E AQUI...
AQUI foto
E uns ouriços- do - mar... e umas estrelas - do- mar também e...CLICA E descobre...
Uma parede de corais rosa e vermelhos...
foto aqui
anémonas e peixes -palhaço
aqui
foto aqui
Um peixe-cirurgião e um peixe- palhaço que por acaso tem o nome de Nemo...no meio dos corais...
E aqui uns recifes de corais "À procura de Nemo..."... CLICA e espreita...
E mais um peixinho que vive em alguns recifes de corais...
foto aqui
E os pólipos de corais... corais estrela grande...great star corals
E mais uns pólipos de corais...corais sol...sun coral ou corais amarelos...
foto aqui
Coral Trachyphyllia Geoffroyi
E aqui mais corais, espreita...
E CLICA AQUI e espreita os corais e os seus bebés corais a nascerem...
Coisas a saber sobre corais....e não só...
foto aqui
Esquema simples do aspeto de um pólipo de coral
Tentacles - tentáculos
Soft-tissue polyp - tecido mole do pólipo (parte mole do corpo do pólipo)
Mouth - boca
Rock- like skeleton - esqueleto duro de carbonato de cálcio (parecido com uma rocha)
Um pólipo de coral é um animal ou uma planta?
Os pólipos têm muitos tentáculos. Receberam o seu nome do latim polypus, que significa «com muitos pés».
Um pólipo de coral é um dos animais mais simples e que apresenta muitas formas e feitios mas... é dele que muitos outros animais dependem para sobreviver. É arredondado e possui muitos tentáculos moles à volta da sua boca. A boca está ligada diretamente a uma cavidade estomacal muito simples. Não possui intestinos ou ânus, por isso os seus "desperdícios alimentares" são empurrados de novo para a cavidade bucal e saem pela boca. Um pólipo de coral não tem cérebro, nem sistema nervoso, nem olhos. Também não tem coração ou sangue.
Escondidas sob a pele dos tentáculos possui células urticantes (que "picam", pois libertam um líquido urticante quando tocadas - lembra-te das urtigas para perceberes melhor). Esta proteção do pólipo pode ser usada para capturar pequenas presas. Cada célula urticante (chamada nematocisto) pode "disparar" o líquido urticante separadamente das outras. A célula urticante do pólipo "dispara" uma pequena farpa envenenada (urticante) presa a um fio. O fio permanece preso à célula e enreda-se na pequena presa. A presa é arrastada para dentro da cavidade estomacal onde é digerida.
Aposto que já sabias!
A anémona normalmente é muito maior do que um pólipo de coral e não produz um esqueleto de carbonato de cálcio. Os peixes -palhaço podem viver entre os tentáculos das grandes anémonas. Estes tentáculos também possuem células urticantes. Os peixes-palhaço não conseguem fazer "disparar" as células urticantes das anémonas por isso vivem entre elas e ficam bem protegidos de outros predadores.
Curiosidades... sobre corais...
Uma "amizade" especial...
Os pólipos de coral precisam de uma alga unicelular (só com uma célula) chamada zooxanthellae para os ajudar a sobreviver. Estas minúsculas plantas unicelulares vivem no tecido do pólipo de coral ou seja dentro dele. A alga dá ao pólipo a maior parte da comida e oxigénio de que ele necessita (faz a fotossíntese a partir da luz do sol...). O pólipo de coral dá à alga proteção, alguns nutrientes ("comida") e dióxido de carbono. A isto chamamos relação simbiótica ou simbiose porque ambos os organismos beneficiam um do outro por estarem juntos.("Uma amizade especial")...
zooxanthellae
Factos fabulosos sobre a zooxanthellae
- A alga Zooxanthellae consegue nadar pelo mar. Possui uma cauda que bate na água com espirais à volta para a ajudar a nadar.
- Ela entra num pólipo de coral através da parede da sua cavidade estomacal. Uma vez lá dentro perde a sua cauda.
- A zooxanthellae vive dentro das células do pólipo de coral.
- Existem mais de um milhão de zooxanthellae por centímetro quadrado de pólipo de coral.
- Se a zooxanthellae ficar doente, o pólipo de coral pode expulsá-la.
foto aqui
Corais ameaçados...por causa da poluição e de uma alga minúscula?...Biodiversidade em risco...efeitos do CO2...Quem? Investiga e descobre...
CLICA AQUI...
Abaixo, foto de corais que estão a ficar "brancos" ou seja sem cor. Este facto ocorre talvez devido a stress, poluição, sobreaquecimento... e neste caso o pólipo expulsa ou digere a alga zooxanthellae e por isso toma este aspeto esbranquiçado e fica mais vulnerável. Os cientistas estudam este facto e mostram-se preocupados pois isto põe em causa a sobrevivência dos recifes de coral e de todos os organismos que nele habitam, além da nossa própria sobrevivência, pois tudo tem a ver com tudo... Investiga e comprova porquê...
foto aqui
Coral bleaching - branqueamento do coral
CLICA AQUI e vê com atenção o vídeo...
Põe-te a pensar....
Os corais vivem habitualmente em...
águas profundas,
em águas pouco profundas transparentes
ou em praias junto à costa...
"...A maior parte das espécies de corais encontram-se em águas límpidas até aos 30 m de profundidade. A partir daqui o seu número vai diminuindo, desaparecendo quase totalmente aos 100 m..."
Põe-te a pensar...
Porque é que acontece isto?... Investiga e vem aqui dizer...
Águas transparentes e o "great blue hole"( o grande buraco azul) em Belize, com cerca de 123 m de profundidade e 300m de diâmetro. AQUI
Um atol de corais de nome Lighthouse em Belize...no México...
Observa os vários tipos de recifes de coral... formados pela natureza... quer dizer... pelos pólipos de corais...
foto aqui
Sabias que...
"...Charles Darwin, o grande naturalista que elaborou a teoria da evolução observou, no oceano Pacífico, formações circulares de recifes coralíneos, os atóis e tentou explicar como eles se formaram. Darwin imaginou que, em rochas vulcânicas emersas, começou a haver depósito de recifes coralíneos; a deposição fez-se ao redor de toda a rocha vulcânica, na sua região submersa, formando aquilo que se chama recife em franja. À medida que a ilha vulcânica, submergia lentamente (por movimentos da crosta terrestre) os corais continuaram a depositar-se, formando um recife em barreira e, finalmente, com o afundamento completo da ilha e crescimento dos corais, formou-se o atol, com uma laguna central...."
retirado daqui
Esta hipótese de Darwin foi mais tarde confirmada pelos cientistas que reuniram factos que a comprovaram...
Charles Darwin
"...Os maiores recifes de coral encontram-se em regiões onde a temperatura varia entre os 25ºC e os 30ºC e raramente desce abaixo dos 20ºC..."
...É caso para dizer que os pólipos de coral gostam de tomar banho em águas quentes...
foto aqui
Mãos à obra!...
Vamos "construir" um modelo/esquema de pólipo de coral...(só para perceberes melhor como é um pólipo de coral...)
foto aqui
Materiais:
Rolos de papel de cozinha (para limpar)
pratos de plástico (1 por aluno)
palitos (1 por aluno)
palhinhas (1 por aluno)
pedaços de banana ( 1 por aluno)
gomas em forma de tubo ( cortar seis pedaços por aluno)
bolinhas coloridas para decorar bolos
doce de frutas
bolachinhas redondas (1 por aluno)
maltesers ou smarties (5 ou 6 por aluno)
folhas de trabalho dos pólipos de coral
lápis de carvão e lápis de cor ou marcadores
ACTIVIDADE - PREPARAÇÃO
1 - Distribuir os pratos de plástico pelos alunos
2 - Em cada prato colocar...
- 1 pedaço de banana
- 1 palito
- 1 palhinha
- seis pedaços de gomas em forma de tubo
- 1 pequeno monte de bolinhas coloridas para decorar bolos
- 6 a 8 smarties ou...
- 1 bolacha redonda
- uma pequena quantidade de doce de frutas
Debate
1 - Perguntar aos alunos quantos pensam que o coral é uma planta e quantos pensam que o coral é um animal. Descobrir diferenças entre animais e plantas.
2 - "Os corais são animais!" - Fazer uma tabela com as diferenças entre animais e plantas no quadro...
PLANTAS
As plantas utilizam a energia do Sol para fabricar "comida" através de um processo conhecido por fotossíntese.
As plantas têm raízes, caules e folhas.
As plantas geralmente não se movimentam de um lado para o outro.
As plantas têm clorofila nas suas células para captarem a energia da luz do Sol.
ANIMAIS
1 - Os animais não conseguem produzir a sua própria comida a partir da energia da luz do Sol e precisam de comer outros organismos para obterem comida e energia.
Os animais não têm raízes, caules, nem folhas.
Os animais geralmente movem-se para obterem comida.
Os animais não têm clorofila nas suas células.
2 - Perguntar aos alunos " O que faz do pólipo de coral um animal?" ( Come outros organismos capturando-os com os seus tentáculos. Não tem as partes que as plantas têm (raiz, caule e folhas). Não consegue fabricar a sua comida a partir da energia do Sol sem a ajuda da alga zooxanthellae.)
3 - Dizer que vão iniciar uma atividade muito interessante.
4 - Distribuir um prato com os materiais a cada aluno.
Instruções para fazer um pólipo de coral
Fazer um buraco ( a boca) com a palhinha, no topo da metade de cima do pedaço da banana. Ter cuidado para não furar todo o pedaço porque os pólipos de coral só têm uma boca, não duas.
Abrir seis buraquinhos com o palito à volta do buraco central (boca).
Espetar os 6 pedaços de "gomas tubo" (tentáculos) nos buraquinhos.
Juntar as bolinhas coloridas para enfeitar os bolos (zooxanthellae) à banana.
Juntar uma bolacha redonda com doce de fruta (coral agarrado ao substrato, à rocha...)
Juntar os smarties à volta da base ( esqueleto duro de carbonato de cálcio).
Os alunos podem juntar os seus pólipos de coral aos dos colegas e formar uma colónia com eles.
Distribuir a folha de trabalho sobre os pólipos de coral a cada aluno.
Os alunos desenham o seu pólipo de coral e respondem às questões na folha.
Relembrar aos alunos que existem muitos animais diferentes a viver nos recifes. As pessoas , por vezes chamam aos recifes de corais as "florestas das chuvas do oceano" porque lá existem tantos animais diferentes como nas florestas das chuvas.
Finalmente dizer aos alunos que podem fingir que são um peixe predador tal como o peixe -papagaio que come os corais e como os peixes não têm mãos, tentar que eles comam os seus pólipos de coral sem usar as mãos.
peixe-papagaio
Vamos fazer um debate sobre as ameaças aos recifes de coral e sua conservação com os alunos.
Descobrir que...
Os recifes de coral estão em perigo de desaparecer devido às mudanças que os seres humanos têm provocado nos oceanos e não só.
"O que pensas que andamos a fazer para provocar mudanças nos recifes de corais?"
- Pescar demasiado, poluir, tirar corais do recife e levá-los ou ancorar barcos lá perto e estragar/partir os corais, partir o coral enquanto se nada/mergulha, levar os corais para utilizar em joalharia, o desenvolvimento das áreas costeiras que aumentam a sedimentação na água e enfraquecem o coral, as mudanças climáticas estão a tornar a água demasiado ácida e quente...)
- O que podemos fazer?
- (Reduzir, reutilizar e reciclar ajuda a combater a poluição, não nos aproximarmos muito de recifes de coral, não comprar jóias feitas de corais, reduzir as emissões de combustíveis fósseis associadas às mudanças climáticas e ajudar a divulgar estas informações pelos amigos, familiares... passar a palavra...)
Passar a palavra AQUI...alguém que passou a palavra e pôs todos sem palavras...
Sabias que...(sobre os corais)...
Os pólipos de coral são os arquitetos do mar.
(Minúsculos pólipos de coral, sendo cada um deles pouco maior do que a cabeça de um alfinete, podem trabalhar em equipa e transformar-se em poderosos construtores.) Outras criaturas vão beneficiar das casas rochosas construídas pelos pólipos de coral. Milhares de espécies animais encontram aí lugar para caçar e se esconder. as plantas marinhas crescem em estruturas de coral e fornecem alimento a muitas criaturas dos recifes...
Porquê? Põe-te a pensar e vai investigar o que faz um arquiteto...
Estas minúsculas criaturas são capazes de transformar um deserto subaquático, praticamente sem habitantes e sem nutrientes ("comida"...), numa zona pululante de vida, uma colónia de corais onde existem muitas outras formas de vida, animal e vegetal.
Como?
foto aqui
Forma-se um novo recife quando as larvas flutuantes do coral são levadas por correntes oceânicas para longe do seu recife de origem. Assim que alcançam baixios de águas pouco profundas fixam a sua residência, quer dizer ficam lá a morar. Primeiro fixam-se a superfícies duras como as rochas... A seguir juntam-se a uma alga chamada zooxanthellae que os ajuda a sobreviver e transformam as substâncias químicas da água do mar em esqueletos externos duros como pedra. Estes esqueletos formam gigantescas estruturas subaquáticas - os chamados recifes de coral.
Estes recifes fornecem alimento e abrigo a uma enorme variedade de espécies de vida animal e vegetal, tais como sargaços, algas, mariscos, esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar e peixes - incluindo tubarões.
Os recifes da região indo-pacífica são o lar de tubarões-de-pontas-negras-de- recife,tubarões de pontas-brancas- de-recife, tubarões-cinzentos-de-recife, tubarões-tigre e tubarões-das-galápagos. Os recifes das Caraíbas acolhem tubarões-de-recife-das-caraíbas, tubarões -limão, tubarões-touro, tubarões-dos-bancos-de-areia e tubarões-tigre. Estes tipos de tubarões desenvolveram hábitos e preferências alimentares diferentes para evitar a competição entre si e a disputa pelos alimentos.
A desova dos corais
"A desova dos corais é uma visão mágica! Uma vez assisti a esse espetáculo durante um mergulho no Pacífico ao largo das ilhas Salomão. Aconteceu durante uma lua cheia de novembro - as espécies desovam sempre na mesma época todos os anos - e os corais libertam milhões de ovos e nuvens de esperma para a água em simultâneo. O mais fantástico foi o facto de termos sido capazes de prever a noite exata da desova."...
Dr. Bruce Carlson (biólogo marinho)
in Tubarões e outras criaturas marinhas - Círculo de Leitores
foto aqui
Recifes de coral - uma história com 500 milhões de anos (apenas)...
Os recifes de coral ... formaram-se ao longo de milhões de anos, a partir da deposição do carbonato de cálcio proveniente dos esqueletos de corais, e estão entre as comunidades marinhas mais antigas que se conhece - a sua história remonta há 500 milhões de anos atrás.
Em termos de biodiversidade, só são ultrapassados pelas florestas tropicais húmidas em terra - estima-se que um único recife de coral pode albergar, pelo menos, 3.000 espécies de animais.
Apesar de ocuparem menos de um por cento da área total dos oceanos, 25 por cento de todas as espécies de peixes existentes só se encontram nos recifes de coral!
Aqui, também se encontram representados quase todos os filos e classes conhecidos. A abundância de vida e o grande número de espécies, devem-se às condições únicas de protecção e alimento que os recifes lhes proporcionam.
AQUI
BIODIVERSIDADE
...é uma palavra nova formada a partir do grego bios, que significa «vida» e diversidade, do latim, diversitatis, que quer dizer «variedade, diferença».
Recifes de coral na Indonésia - BBC... espreita!...
O museu da biodiversidade CLICA AQUI...
foto aqui
aqui foto
O que é a alteração climática?
foto aqui
Ler mais aqui...
spread it... the seeds...
O lobo ibérico...
na próxima prova... a por-nos à prova...
Coral sea dreaming...uma celebração aos recifes de coral... à vida, à biodiversidade...
E aqui fica a Grande Barreira de Corais na Austrália... Vão até lá mas, não partam os corais!...
É o maior recife de coral do mundo... e esperamos que continue a ser...
CLICA AQUI e vai já lá...
E agora, o mais importante: o que posso eu fazer?
As alterações climáticas são um problema de todos. Todos seremos afetados pelas mudanças no clima e todos precisamos de reduzir os gases que produzimos, em especial o CO2. Temos de tornar as nossas casas "verdes", quer dizer mais ecológicas. Alguns países têm maior responsabilidade que outros na produção de CO2. No entanto, a maioria dos países estão a tentar encontrar soluções.
Grão a grão, enche a galinha o papo...
Muitos bocadinhos pequeninos de energia poupada conduzem a grandes reduções da emissão de CO2. Se não estiveres ainda a fazer estas coisas, tenta fazer pelo menos algumas:
Grão a grão, enche a galinha o papo...
Muitos bocadinhos pequeninos de energia poupada conduzem a grandes reduções da emissão de CO2. Se não estiveres ainda a fazer estas coisas, tenta fazer pelo menos algumas:
- Quando não estiveres na sala, desliga as luzes.
- Desliga o computador se não o estiveres a usar e ativa o modo sleep do computador.
- Veste mais uma camisola em vez de ligares o aquecimento.
- Algumas vezes podes ligar, escrever ou enviar um email a um amigo em vez de andares às voltas a conduzir pelas redondezas.
- Quando for possível, anda, vai de bicicleta ou apanha os transportes públicos em vez de ires de carro.
- Reciclar também ajuda.
- Comprar coisas com menos embalagens.
- Quando saíres, leva uma garrafa de água já usada em vez de comprares uma nova.
- Duches mais rápidos também reduzem o gasto de energia.
- Desliga os equipamentos que não estiveres a usar.
- Podes também querer partilhar o teu interesse pelo ambiente com membros da autarquia local ou outros. Envia um email com as tuas ideias para os seus gabinetes.
- Dá-lhes a conhecer que és um estudante e explica-lhes que tipo de futuro queres para ti.
E agora,o que pode a minha família fazer?
E agora, o que pode fazer a minha escola?
As escolas estão cheias de pessoas inteligentes ( o que inclui os estudantes), mas estão todas muito ocupadas.
Quando as escolas tiram um tempo para reduzir a sua energia, aparecem com ideias muito inteligentes que têm como resultado grandes poupanças de energia. Em muitas escolas, os estudantes lideraram mudanças ambientais. Estas são algumas das coisas que tu e a tua escola podem fazer:
retirado daqui
- Ter as luzes acesas apenas quando é necessário, o que também inclui lâmpadas fluorescentes.
- Será que as luzes fluorescentes utilizam muita energia para serem ligadas? Este mito não é verdadeiro; a pequena quantidade de eletricidade extra utilizada iguala menos de 15 segundos para estas luzes serem deixadas ligadas.
- O termostato que regula o aquecimento ou arrefecimento poucas vezes é ajustado e a energia é desperdiçada. Por cada grau que baixares o teu aquecimento ou arrefecimento, poupas 10 por cento.
- Equipamentos elétricos como VCRs e TVs em standby podem adicionar 15 por cento à conta da luz. Alguns destes equipamentos podem ser desligados no botão OFF.
- Qualquer coisa que comprem que reduza o desperdício vai ajudar.
- Conduzir com cuidado reduz o consumo de combustível. Durante o fim de semana, fazer várias coisas numa só viagem também ajuda.
- Quando comprarem aparelhos elétricos podem tentar adquirir o item de energia mais eficiente que podem comprar e que satisfaça as vossas necessidades.
- Lâmpadas que usem energia de uma forma eficiente gastam menos eletricidade.
- Muitas companhias de eletricidade permitem adquirir uma percentagem da sua energia como energia verde.
- Usem sacos reutilizáveis quando vão às compras.
- No futuro, as famílias podem ter novas formas de reduzir a produção de gases. Podem mesmo produzir a sua própria eletricidade com painéis solares ou aerogeradores.
- Adivinhem! A velocidade máxima requerida para o tráfico australiano ajuda a reduzir os gases. Os carros que viajam a mais de 100 km à hora gastam muito mais combustível. Nos EUA os carros são muitas vezes autorizados a circularem a 140 km à hora nas autoestradas. Há quem diga que se a velocidade máxima nos EUA fosse de 95 km por hora, o país não precisaria de importar petróleo.
E agora, o que pode fazer a minha escola?
As escolas estão cheias de pessoas inteligentes ( o que inclui os estudantes), mas estão todas muito ocupadas.
Quando as escolas tiram um tempo para reduzir a sua energia, aparecem com ideias muito inteligentes que têm como resultado grandes poupanças de energia. Em muitas escolas, os estudantes lideraram mudanças ambientais. Estas são algumas das coisas que tu e a tua escola podem fazer:
- Juntar-se aos guardiões dos recifes ou Coral Watch.
- Ter um programa que desliga as luzes e computadores quando não são necessários.
- Ter os computadores programados para o modo sleep, o que reduz a energia que consomem.
- Com a ajuda de um perito saber que adaptações se poderiam fazer na escola para poupar energia.
- Fazer uma vistoria às salas de aula e remover as lâmpadas desnecessárias.
- Por temporizadores semanais no sistema elétrico de água quente.
- Calcular a melhor altura para ligar os aquecedores de manhã e quando devem ser desligados.
- Encorajar os estudantes a usar mais camisolas para o aquecedor não ter de estar tanto tempo ligado.
- Plantar algumas árvores para "captarem" CO2.
- Juntar-se ao programa de escolas sustentáveis.
- Educar a comunidade sobre a necessidade de reduzir a emissão de gases.
Adivinhem!
A maioria dos gases produzidos pelas escolas está dividido igualmente pela iluminação (cerca de 30 por cento), computadores ( cerca de 30 por cento) e o aquecimento e arrefecimento (cerca de 30 por cento). Muita energia pode ser poupada; é apenas necessário que alguém como tu desligue um interruptor.
retirado daqui
Uma prova verde... a tua...
E agora o resto da prova... com mais coisas do mar... uma pequena sereia que também esteve na prova final...
aqui
E talvez um pequeno "sereio"... uma história original...
FOTO aqui
Os contos e o seu autor...
Hans Christian Andersen...
Sabias que...
Faz anos no dia Mundial do livro Infantil...
Espreita...
Alegria dos livros à volta do mundo
Lemos juntos, tu e eu.
Vemos que as letras formam palavras
e as palavras se transformam em livros
que seguramos na mão.
Ouvimos murmúrios
e rios agitados correndo pelas páginas,
ursos que cantam à lua
melodias divertidas.
Entramos em castelos misteriosos
e das nossas mãos crescem árvores em flor
até às nuvens. Vemos meninas corajosas
que voam
e rapazes que pescam estrelas
cintilantes.
Tu e eu lemos, dando voltas e mais
voltas,
alegria dos livros à volta do mundo.
Pat Mora (trad. Maria Carlos Loureiro)
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