O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































terça-feira, 21 de maio de 2013

Prova final de Português e a "A pequena sereia" de Andersen... (com óculos...)

Foto aqui

Os óculos...

Aqui

Vai já buscar os óculos e vê lá se lês com atenção, não é todos os dias que podes encontrar uma sereia como esta e ainda mais, numa prova final...


Uma sereia... será esta?...


aqui

Não, não é esta a sereia de que falamos!... Esta é a Ariel...










Talvez seja esta...


aqui


Não, não é essa, não se vê logo que isso não sai em provas (ainda não puseste os óculos...?)








Então aposto que é esta...



The girl smiles, swimming under water in the pool — Foto Stock #5588990foto daqui


Não, ainda não...não é esta!... Encharcava a prova toda...







Talvez seja esta...


aqui


Nem pensar, não é esta... Esta é a sereia do sapo Cocas, não sabes?!...








E que tal se for esta... dá uma bela história, não!?...
"A pequena sereia" no porto de Copenhaga na Dinamarca... de Edvard Eriksen...
Sabias que esta é uma das esculturas mais conhecidas do mundo... e é o símbolo de Copenhaga.



foto aqui



Põe-te a pensar...
Porque escolhemos esta "pequena sereia" para esta história?
Porque não escolhemos outra?
Porquê em Copenhaga?...
Investiga e vem aqui contar...



 

     Lá longe, no mar, a água é azul como as folhas das escovinhas, pura como o vidro mais transparente, mas tão profunda que seria inútil ali deitar a âncora, e seria preciso amontoar uma quantidade infinita de torres de igreja, umas sobre as outras, para medir a distância do fundo à superfície.

     É lá que mora o povo marinho. Mas não vão julgar que esse fundo se compõe apenas de areia branca; não aí florescem plantas e arbustos estranhos, tão flexíveis que o menor movimento da água os faz agitarem-se como se estivessem vivos. Por entre os ramos, como as aves através do espaço, vão e vêm todos os peixes, grandes e pequenos. No sítio mais profundo, encontra-se o castelo do rei do mar cujas paredes são de coral, as janelas de lindo âmbar amarelo, e o telhado de conchas, que se abrem e fecham para receber a água ou para a expulsar. Cada uma dessas conchas encerra pérolas brilhantes, a melhor das quais faria honra à coroa de uma rainha.

     Há muitos anos que o rei era viúvo, pelo que a sua velha mãe dirigia a casa. Era uma mulher de espírito, mas tão orgulhosa da sua categoria, que tinha doze ostras por séquito, ao passo que as outras grandes personagens não tinham mais do que seis. Merecia ser elogiada, no entanto, pelos cuidados que prodigalizava às suas seis netas, todas elas princesas encantadoras. A mais nova, porém, era ainda mais bela que as outras; tinha a pele macia e diáfana como uma pétala de rosa, os olhos azuis como um lago profundo; mas não tinha pés: do mesmo modo que as irmãs, o seu corpo terminava numa cauda de peixe.

     As crianças brincavam, todo o dia, nas grandes salas do castelo, onde cresciam flores vivas nas paredes. Quando se abriam as janelas de âmbar amarelo, os peixes entravam como as andorinhas entram em nossa casa, e comiam na mão das princesinhas, que os acariciavam.

     Em frente do castelo, havia um jardim com árvores de um azul sombrio ou de um vermelho cor de fogo. Os frutos brilhavam como ouro, e as flores, agitando sem cessar os caules e as folhas, pareciam pequenas chamas. O solo compunha-se de areia branca e fina, e um maravilhoso clarão azul, que se espalhava por toda a parte, far-nos-ia julgar que se estava no ar, no meio do azul celeste, e não debaixo do mar. Nos dias calmos, podia-se ver o sol, semelhante a uma pequena flor de púrpura despejando luz do seu cálice.

     Cada uma das princesas tinha no jardim oseu canteiro, que podia cultivar a seu bel-prazer. Uma dava-lhe a forma de uma baleia, outra de uma sereia; mas a mais nova fez o seu, redondo como o sol e lá plantou flores vermelhas como ele. Era uma criança esquisita, silenciosa e refletida. Enquanto as suas irmãs brincavam com diferentes objetos provenientes de navios naufragados, ela entretinha-se a adornar uma bonita estatueta de mármore branco, que representava um encantador rapazinho, colocado sob um magnífico chorão cor-de -rosa, que o cobria com violácea sombra. O seu maior prazer consistia em ouvir as narrações sobre o mundo onde vivem os homens. Pedia continuamente à sua velha avó que lhe falasse dos navios, das cidades, dos homens e dos animais.

     Admirava-se, sobretudo, de que em terra as flores exalassem um perfume que não tinham debaixo das águas do mar, e que as florestas fossem verdes.

     Não podia compreender que os peixes cantassem e saltitassem nas árvores. A avó chamava peixes aos pássaros; sem isso, não se teria feito compreender.

     - Quando tiverem quinze anos – disse a avó – deixá-las-ei subir à superfície do mar e sentarem-se nas rochas, ao luar, para verem passar os grandes navios e travarem conhecimento com as florestas eas cidades.

     No ano seguinte, a irmã mais velha ia fazer quinze anos, e, como havia um ano de diferença entre cada irmã, a mais nova ainda tinha que esperar cinco anos para sair do fundo do mar. Mas prometia sempre à outra narrar-lhe as maravilhas que tivesse visto, quando da primeira saída, pois  a avó não contava tudo, e havia tantas coisas que elas ansiavam por saber!

     A mais curiosa era, sem dúvida, a mais nova; muitas vezes, de noite, ficava ao pé da janela aberta, tentando penetrar com o olhar a espessura da água azul, que os peixes agitavam com as barbatanas e a cauda. Ela divisava, com efeito, a Lua e as estrelas, mas pareciam-lhe muito pálidas e consideravelmente aumentadas pela água.

      Quando alguma nuvem negra as velava, sabia que era uma baleia ou um navio cheio de homens que vogava por cima dela. Certamente esses homens nem suspeitavam que, por baixo deles, havia uma sereiazinha encantadora que estendia as mãos brancas para a quilha.

     Chegou o dia em que a princesa mais velha atingiu os quinze anos, e, por isso, subiu à superfície do mar.

     No regresso, tinha mil coisas para contar.

     - Oh! – dizia ela – Que delicioso é estar estendida ao luar, sobre um banco de areia, no meio do mar calmo, e contemplar as praias da grande cidade, em que as luzes brilham como centenas de estrelas, e ouvir a música harmoniosa, o som dos sinos das igrejas, e todo aquele ruído de  homens e de veículos!

     Com que atenção a sua irmãzinha a escutava! Todas as noites, de pé, em frente da janela aberta, olhando através da enorme massa de água, ela sonhava com a grande cidade, com o seu ruído e as suas luzes, e julgava ouvir os sinos muito perto de si.

     No ano seguinte, recebeu a segunda irmã licença para subir. A sua cabeça saiu da água no momento em que o sol baixava no horizonte, e a magnificência desse espetáculo arrebatou-a em extremo.

     - Todo o céu – dizia ela quando regressou – parecia de ouro, e a beleza das nuvens estava acima de tudo o que se pode imaginar. Passavam na minha frente, vermelhas e violetas, e, por entre elas, em direção ao sol, voava, como um longo véu branco, um bando de cisnes selvagens.Eu também quis nadar para o grande astro vermelho; mas, de repente, ele desapareceu, e o clarão róseo que tingia a superfície do mar, bem como as nuvens, extinguiram-se daí a pouco.

      Em seguida, chegou a vez da terceira irmã. Era a mais atrevida, por isso subiu o curso de um rio largo. Viu admiráveis colinas cobertas de vinhas, castelos e herdades, situadas no meio de soberbas florestas. Ouviu o canto das aves e o calor do sol forçou-a a mergulhar várias vezes na água, para refrescar o rosto. Numa enseada, encontrou-se com uma multidão de pequenos seres humanos, que tomavam banho, brincando. Quis brincar com eles, mas fugiram todos assustados, e um animal preto – era um cão – pôs-se a ladrar de tal forma, que ela se encheu de medo e regressou prontamente ao mar alto. Nunca mais, porém, esqueceu as graciosas crianças que sabiam nadar, embora não tivessem cauda de peixe.

     A quarta irmã, que era a menos atrevida, preferiu ficar no meio do mar selvagem, onde a vista se espraiava por muitas léguas e onde o céu se arredondava por cima das águas como um grande sino de vidro. Divisou ao longe, os navios, não maiores do que gaivotas; os alegres golfinhos a dar cambalhotas, e as baleias colossais lançando jatos de água pelas narinas.

     Chegou a vez da quinta; o seu dia caiu exatamente no inverno; por isso, ela viu o que as outras ainda não tinham podido ver. O mar apresentava um tom esverdeado, e, por toda a parte, flutuavam montanhas de gelo de formas extravagantes e resplandecendo como brilhantes.

     - Cada uma delas – dizia a viajante – parecia uma pérola maior que as torres de igreja edificadas pelos homens.

     Sentara-se numa das maiores, e todos os navegantes fugiam do local onde ela abandonava a longa cabeleira ao vento. À noite, uma tempestade cobriu o céu de nuvens; cintilavam os relâmpagos,ribombou o trovão, enquanto o mar, negro e agitado, levantando os grandes montes de gelo, os fazia brilhar com o esplendor vermelho dos relâmpagos. Cerraram-se todas as velas, o terror espalhou-se por toda a parte; mas ela, tranquilamente sentada na sua montanha de gelo, viu o raio cair em ziguezague na água que brilhava.

     Sempre que uma das suas irmãs saía, pela primeira vez, da água, ficava encantada com todas as novas coisas que via: mas, à medida que crescia e podia subir à sua vontade, o encanto desaparecia e, ao fim de um mês, acabava por dizer que, em baixo, tudo tinha mais graça e que nada valia a sua casa.

     Às vezes, à noite, as cinco irmãs subiam, de braço dado, à superfície da água. Tinham vozes sedutoras como nenhuma criatura humana, e, se por acaso, uma tempestade as fazia crer que ia soçobrar um navio, nadavam em frente deste e entoavam cantos magníficos sobre a beleza do fundo do mar, convidando os marinheiros a visitá-las. Mas eles não entendiam as palavras das sereias, e nunca viram as magnificências que elas exaltavam, porque, uma vez o navio tragado, os homens afogavam-se e só os seus cadáveres chegavam ao castelo do rei do mar.

     Na ausência das suas cinco irmãs, a mais nova, sozinha ao pé da janela, seguia-as com o olhar e tinha vontade de chorar. Mas uma sereia não tem lágrimas, e o seu coração sofria mais.

     - Oh! Se eu tivesse quinze anos! – dizia ela! – Sinto já como amaria o mundo lá de cima e os homens que o habitam.

     Chegou o dia em que ela fez quinze anos.

     - Vais partir – disse-lhe a avó, a velha rainha mãe.

    - Vem comigo, para te preparar como às tuas irmãs.

     E colocou-lhe nos cabelos uma coroa de lírios brancos, cada folha dos quais era metade de uma pérola; depois, prendeu oito grandes ostras à cauda da princesa, a designar a sua elevada categoria.

     - Fazem-me doer tanto! – disse a pequena sereia.

     - Quem quer andar bem vestida tem de sofrer um pouco - replicou a velha rainha.

     No entanto, a jovem de boa vontade teria dispensado todo esse luxo e a pesada coroa que a sua cabeça mal suportava. As flores vermelhas do seu jardim ficavam-lhe muito melhor; mas não ousou fazer observações.

     - Adeus! – disse ela; e, leve como uma bola de sabão, cortou a água.

     Quando a sua cabeça surgiu à superfície da água, acabava o sol de se deitar; mas as nuvens ainda brilhavam como rosas de ouro, e a estrela da tarde cintilava no meio do céu o ar estava fresco e ameno, e o mar calmo. Perto da pequena sereia, encontrava-se um navio de três mastros; só tinha uma vela içada, por causa da calmaria, e os marujos sentavam-se nas vergas e no cordame…
                                                         Texto retirado do livro (imagem abaixo)






E aqui se clicares podes conhecer "A pequena sereia" ao vivo...A ler... Espreita e diverte-te!...


Põe-te a pensar...

Se leste o texto anterior e se olhaste para ele com "olhos de ver ou de viver" ou seja se clicaste nas letras de outra cor, descobriste algumas coisas que certamente te surpreenderam ou te puseram a pensar... Apostamos que estavas à espera de clicar e encontrar a definição do dicionário ou uma gramática talvez, bem, qualquer coisa do género, decerto... (Nós sabemos que tens uma (gramática) na mochila e se é isso que queres encontrar, levanta-te e vai à mochila...) Apostamos que "livros destes" não os tens na mochila e sabemos que na escola, raramente os encontras - os professores sabem que não podem "perder tempo", estão muito ocupados a "dar" os programas - como se isso fosse alguma coisa de "dar", mas sem ter tempo de agradecer o "dar", o "oferecer", pois com a extensão que têm, só à velocidade da luz para o conseguir fazer...(Incrível a quantidade de coisas sobre as quais nos e vos apetece falar e há mil coisas para dizer e perguntar, mas temos de nos calar pois há o programa para dar...) Afinal o que é que se dá? E se damos o programa, porque não "fica dado"? E porque não aprendem todos?... E porque é que todos se queixam da sua extensão e ninguém diz nada, não se faz nada para alterar a situação? Será que basta encurtar os programas, alargar os horários de português e matemática e... Isso basta? Resolve a situação?... Pôr todos a ler "coisas obrigatórias"? E este "ver"? Quanto tempo leva a "dar" um texto, uma aula com este ver?... Será que resulta? Vamos ver? Descobrir nos textos a vida e depois ir investigar ou vice-versa, será que vai resultar?... E se tentassemos? Vamos experimentar!... E as "provas" irão mudar... (é melhor ir investigar...) E se tiveres mais ideias vem aqui para contar e investigar...




Alguma vez tinhas "olhado" para um texto desta forma?

Já tinhas pensado que "dentro de cada texto" existem coisas fantásticas como estas? Ou seja existe vida e ciência e ( o que mais quiseres...)... E isso é natural porque escrever é viver e ciência é vida e ler é sempre sobre viver... (embora possa não parecer)...


Agora relê novamente este texto e tenta descobrir mais "coisas da vida", nele. Investiga e descobre aquilo que mais te interessar... Não te esqueças de usar o dicionário e a Net ou outros livros de ciência ou enciclopédias... Podes e deves "usar" também os teus familiares e amigos ou os professores que não se importem de perder tempo com coisas destas... ( Já sabemos que quando apareceres com estas ideias vão logo dizer que o que interessa é interpretar e ler e saber a gramática e o autor e a sua biografia e blá, blá, blá... aquilo que já todos sabemos)...

(Sobre a gramática (é segredo) mas temos umas ideias a dizer e a "viver" que ainda iremos falar num "post" só sobre escrever e ler e gramática e coisas dessas...pois apenas porque apostamos que nem sabes para que serve a gramática e andas na escola há uma infinidade de anos,(a "dar" gramática) ...)

Escolhe uma parte do texto ou aquilo que mais te puser a pensar...Elabora projetos de ciência e português - matemática e química... sobre o que mais te agradar, escreve uma história sobre "A pequena sereia" a investigar... Põe-na a perguntar, a questionar, a investigar, a experimentar e a escrever e a ler ( a viajar no saber ou...) Vais ver, demoras mais tempo, mas vai compensar... Estes textos talvez deixem de ser "aquela seca" que estás habituado a ler..
 Agora, não te vás esquecer... Não penses que vai ser fácil... Vamos ver se consegues convencer o teu professor a fazer este ler... (Pelo menos na tua aula, porque na escola, já sabemos, tem de ser tudo igual, são as fichas, os programas e até o aprender e a sua velocidade, incrível, mas é assim que tem de ser, por enquanto...) Depois lembra-te que o "material" para investigar, pode faltar! Prepara-te para improvisar... Pede ajuda a quem te puder ajudar... Põe todos a pensar e a investigar... e dá tu a aula aos teus colegas, professores à tua escola... e depois continua a investigar, mais partes do texto ou outros livros de sonhar e investigar e perguntar... imaginar a pensar...




E continua a pensar...
As sereias: o que são, de onde vêm, onde vivem, quem as criou, como apareceram... serão reais?...
Vamos lá investigar!...









Põe-te a pensar...

Será que existem na Terra animais reais com algumas das caraterísticas das sereias? Quais daqueles que conheces, serão mais "parecidos" com as sereias?... Investiga e descobre...
E vem aqui contar...



Sabias que os cientistas através das suas investigações continuam a tentar investigar animais diferentes e considerados estranhos que aparecem na terra? Estudam o seu Dna ( uma "espécie de receita de cada um de nós", que nos faz ser como somos (relembra a aula que demos com as gomas e ainda iremos falar noutra aula nisso, ) quer dizer a sua cadeia genética,  e as alterações que sofreu para dar origem a esse tal ser diferente dos outros... (também é assim que surgem "novas espécies" a partir das espécies animais ou vegetais já existentes.)





Põe-te a pensar...

Põe-te na pele de uma sereia... Achas que é fácil ser uma sereia?... O que seria melhor e o que seria pior, para ti se fosses uma sereia ou um "sereio"?... 











A pedidos...depois da aula, AQUI vai CLIQUEM...Surprise...
E... como se faz um filme com sereias...
E um fato de sereia...



 Sabias que as sereias...

.

 ... são seres mitológicos, metade mulheres, metade peixes. Normalmente aparecem com longos cabelos e vivem no fundo do mar. O mar é o seu reino.
A sua casa é um palácio de conchas e corais. Elas têm uma rainha, criados, golfinhos para as servirem e tritões para as amarem. Alimentam-se de ostras ao jantar e guardam as pérolas para os seus colares.








Contam as lendas antigas que algumas sereias são más. Têm um ar doce e atrativo, mas é só para enganar!
Estas sereias têm uma cabeça de bruxa e divertem-se a meter medo aos marinheiros; outras, ainda piores, têm corpo de pássaro e semeiam o terror.



As sereias normalmente são muito belas, segundo nos conta Cristóvão Colombo, que as encontrou enquanto atravessava o oceano. Mas atenção àquele que escutar o seu canto: enlouquece e acaba por se afogar ao tentar aproximar-se delas!

 "...Quando da sua primeira viagem ao Novo Mundo Cristóvão Colombo viu três sereias. Relato do dia 9 de janeiro de 1493, quarta-feira:
...O almirante disse que na véspera, quando ia ao rio do Ouro, viu três sereias que saltaram alto, fora do mar. Mas não eram tão belas como se descrevem, e de modo algum tinham forma humana de rosto. Acrescentou que outras vezes já vira algumas na Guiné, na costa de Manegueta.

...


Colombo, Cristóvão. A descoberta da América. Diário de bordo da 1a viagem. 1492 - 1493. s/l. s/d. Publicações Europa-América, pag. 150."...
                                          retirado daqui






Luís Vaz de Camões, o grande poeta português que escreveu os Lusíadas também nos fala delas, das sereias,(nereides que ajudaram a navegar os barcos dos portugueses na travessia do caminho para a Índia) nos seus sonetos sobre a épica aventura dos portugueses pelos mares nunca antes navegados... 

aqui


E Ulisses ou Odisseu (o herói do cavalo de Troia, e que lutou com os cíclopes, lembram-se da aula... e das lendas que nos pediram para contarmos), ele também teve uma aventura no Mar das Sereias no seu regresso a Ítaca ( na Odisseia de Homero -  Canto XII). - voltaremos a falar disso e de mais lendas que vocês nos pediram, como a do Minotauro... a pedidos...



foto aqui



As sereias não têm só má reputação. São muitas aquelas que fazem bem aos outros. 
As sereias vivem ao lado do seu tritão durante muito tempo: 29 600 anos, nem um dia a mais ou a menos. Elas fazem festas aos marinheiros, cantando-lhes uma cantiga.


TRITÃO






 

 

 E... o outro tritão...


Em caso de acidente, elas lutam! Previnem os navios quando uma tempestade é anunciada. Elas enviam também avisos SOS quando um navio se afunda. São as mensageiras dos marinheiros em apuros.



foto aqui







Se juntares uma rapariga e um peixe, com uma história... claro tens uma sereia, é fácil, não?...

 foto aqui




 E agora diverte-te a "imaginar ciência" e a pensar, desenhar, ler e escrever sobre estes animais "estranhos e divertidos" do Animalário Universal do professor Revillaud.. Clica e diverte-te!... Regista as caraterísticas de cada "animal", o que comeria, o seu nome, onde viveria... Se quiseres faz o mesmo com plantas, ou até podes misturar plantas e animais.... Depois põe-te a pensar e vai investigar se seria mesmo possível, na realidade existirem os "animais" que criaste... Tenta descobrir porquê...












Praia Formosa (Açores)







Lenda da Sereia da Praia (Açores)

Noite de Lua cheia. Boiando sobre as sossegadas ondas que docemente vinham espraiar-se na areia branca, uma mulher de longos cabelos de oiro parecia ondular também. O tronco nu era de uma perfeição raramente vista. E o seu rosto tão suavemente belo que um pescador, deslumbrado com a visão, não sentiu qualquer lascívia a perturbar-lhe o encanto.
Ela aproximou-se. Quando já estava muito perto, o homem percebeu, cheio de temor, que o seu pescoço estava desfigurado pelo que pareciam ser guelras. E, da cintura para baixo, era igual a um peixe. Na aflição de quem julgava ter o Diabo ao pé de si, esconjurou a aparição. No mesmo instante, a mulher, que um qualquer poder maléfico transformara em sereia, voltou à perfeição da forma humana.
Não sei se conhecias esta lenda, que não nos diz se os dois se casaram e viveram felizes para sempre. Mas podemos imaginar-lhes esse destino ditoso. Esta praia merece que a felicidade a contemple. Tão bela é que, no mapa que Luís Teixeira fez dos Açores em 1584, lhe chamou “Plaia Hermosa”. E porque o mapa foi feito para D. Filipe I de Portugal, todas as legendas do mapa estão no mesmo castelhano arcaico.
Que ela é formosa percebe-se logo à primeira vista. Por isso dispensa o adjectivo, que nunca foi usado pelos naturais da ilha. Mas Luís Teixeira boas razões teria para não se ficar pelo simples nome de Praia. E ele conhecia todas as dos Açores, sem dúvida, porque, na legenda que explica o mapa, escreveu em latim: “Estas ilhas foram percorridas com a maior diligência, e com todo o cuidado as descreveu o português Luís Teixeira, cosmógrafo da Majestade Real. Ano de Cristo de 1584.”
Daniel de Sá, "Santa Maria, a ilha-mãe"
                                                                    retirado daqui






 E agora põe-te a pensar...

O que tem de ter uma sereia para conseguir viver no mar, na água? Que caraterísticas tem de ter ou não pode ter? (compara com animais que já conheças) Faz uma lista com essas caraterísticas. E se quisesse viver na terra? O que teria de mudar? Que caraterísticas? Quais as "condições" para viver em terra?...( Como modifica o homem essas condições? Como se adapta?...)





 Põe-te a pensar...

Quais as semelhanças entre as sereias e os golfinhos ou as baleias?... És capaz de investigar e descobrir?...Pensas que estas "condições/ adaptações" ao ambiente em que vivem se encontram em todos os animais e plantas à face da terra? Investiga e justifica... (podes consultar a Net, a enciclopédia, a tua biblioteca, enfim...)

 aqui










Observa a foto abaixo e descobre as "adaptações" que usas para mergulhar e para conseguires nadar melhor na água....ou seja para te adaptares melhor ao ambiente aquático... Quais os animais que conheces que já possuem essas "adaptações"?...






foto aqui






 aqui foto




 Dive Equipment for Children

 FOTO AQUI





E agora aproveita, já que estás equipado e aprende a mergulhar...CLICA...





E não te esqueças, afinal as sereias parece que não usam óculos...

Diverte-te a ler... E treina o teu inglês...









 Ou talvez até usem estes...Experimenta-os e vê lá se não são mesmo de uma sereia...


 

 foto aqui

 

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