O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































domingo, 10 de junho de 2012

Dia de Portugal e de Camões...
















 
               Camões de José Malhoa





"...D. João III era rei de Portugal e as riquezas conseguidas com os Descobrimentos permitiam que o nosso país vivesse uma época de grande bem estar. Na corte não faltavam banquetes nem festas com animações muito originais.
Escritores, pintores e outros artistas eram os convidados especiais destes eventos, tornando-os momentos inesquecíveis... Senhoras e senhores ouviam os versos ou os belos textos que os poetas inspirados improvisavam ali e que recitavam....
Luís Vaz de Camões foi um esses escritores, ou melhor, um desses poetas. Era um jovem animado que não hesitou em trocar as suas responsabilidades pelos convívios e festas na corte de D. João III..."

                                                                                 
                                              Ana Oom in Luís de Camões - Nomes com história


Ana Oom a autora




D. João III



CLICA AQUI para conheceres um pouco da vida da corte daqueles tempos...












Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades  
 
 
 
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

                          Luís de Camões
 
 
 
 
 
 
 



















 
 
 
 
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades  
 





"...- Não abrirei mão da glória e da fama que farão do meu povo um verdadeiro herói!
Agarrou o seu manuscrito com uma mão e ergueu-o bem alto, protegendo-o da água e, com a outra mão, teve forças para nadar, nadar, nadar, nadar até chegar a terra firme. Estava exausto, mas já na praia, de pé, olhou em redor... o mar estava cheio de destroços... pedaços de madeira flutuavam, sem rumo à superfície... viam-se panos rasgados a serem engolidos pelas ondas... Olhou para a sua mão direita... Estava a salvo a sua epopeia..."

                Ana Oom in Luís de Camões - Nomes com história



Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades?...
 
 
 
 
 
 
 
 
 













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A pedido de alguns meninos e meninas, na aula...






















Ao desconcerto do mundo




Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.


Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.


Luís de Camões































TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA....







 


Luís Vaz de Camões

SODADE - CLICA AQUI












































Fernando Pessoa




 O Infante


Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
.Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,


E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.


Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Fernando Pessoa


CLICA e ouve a gente da tua terra...




























Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!



Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa


 CLICA e ouve uma canção do mar...









 
 Fernando Pessoa


 Fernando Pessoa AQUI

E mais um tempinho..




















O guardador de rebanhos - Fernando Pessoa







RIFão quotidiano - Mário Viegas






 LER...DADE



Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.

O sol doira
Sem literatura.



O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...


Liberdade, Fernando Pessoa



LER É MAÇADA... mas se tiver vida, tem mais piada!...


 








LER NA COZINHA...









DNA  - modelo de cadeia com gomas

DNA for kids




 
 Ler Matemática...


AQUI Espreita e diverte-te!...






Photo by mrYen



 



A menina que odiava livros...







 


 

















Os fantásticos livros voadores do sr. Lessmore


O enriquecimento familiar - aprender em tempo de fazer.... e viver...

















Só precisamos de mais tempo... (me)nos programas... e talvez mais trabalhos de "investigação experimental" e menos fichas de avaliação ou o que lhe queiram ou costumem chamar... O caminho é por aqui abaixo...







UM LIVRO CLICA AQUI...









RIFÃO QUOTIDIANO
Uma nêspera
estava na cama
deitada
muito calada
a ver
o que acontecia
chegou a Velha
e disse
olha uma nêspera
e zás comeu-a
é o que acontece
às nêsperas
que ficam deitadas
caladas
a esperar
o que acontece
















ESpreita

CLICA CLICA e diverte-te!





CLICA CLICA continua a CLICAR... 





 ALGO A  (re)PENSAR!...

História de Portugal

Luís de Camões era natural de Lisboa e, novo ainda, estudou em Coimbra. Aí adquiriu um alto grau de instrução. Tomou parte, como soldado, em algumas lutas. Numa delas, em África, ficou sem um dos olhos. Esteve na Índia e em Macau. Voltou, depois, a Lisboa, onde viveu por algum tempo e aí morreu no dia 10 de Junho de 1580.
 Camões, além de sabedor e de soldado, foi poeta. Foi principalmente grande poeta. escreveu muitos versos da maior perfeição e da maior beleza. Mas o seu primeiro poema, pelo espírito patriótico, é, sem dúvida, Os Lusíadas. neste livro conta Luís de Camões a História de Portugal demorando-se sobretudo na viagem de Vasco da Gama quando descobriu o caminho marítimo para a Índia. Todas as glórias portuguesas estão nas páginas deste grande poema.
 O dia da morte de Camões é feriado nacional e e é chamado o Dia da Raça, porque aquele poeta representou bem o valor, a glória, a coragem, o saber da raça portuguesa.

                                                                                    António Branco in História de Portugal




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