O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































domingo, 4 de dezembro de 2011

Dia Nacional da Cultura Científica - Prof. Dr. Rómulo de Carvalho - poeta António Gedeão

























Poema do Coração

"Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos".

Mas o meu coração é como o dos compêndios
Tem duas válvulas (a tricúspide e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue a circular contrai-os e distende-os
segundo a obrigação das leis dos movimentos.

Por vezes acontece
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados
e uma lâmina baça e agreste, que endurece
a luz nos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
que esse vento que sopra e ateia os incêndios,
é coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios.

Então meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?"

António Gedeão


retirado DAQUI


Um magnífico poema que nos fala ao coração e ainda nos dá uma lição...então vamos lá saber, observar investigar e começar a perguntar... em quantas partes se divide um coração?... Vamos lá começar a nossa investigação...













Spencer Museum of Science Industry ... AQUI



Olha bem com atenção... tal como na aula quando tiveste o coração na mão... quer dizer o modelo do coração... e fizeste o desenho que ainda irá aparecer por aqui...












Joana Vasconcelos e o seu coração...









...um coração de Lego...









...um coração que se derrete...











...o coração do galo de Barcelos...










...um coração de presente...










...um coração para oferecer...













...um coração saco de Pai Natal, cheio de coisas para dar a toda a gente...















Talvez paz no mundo houvesse
Embora tal não pareça,
Se o coração não estivesse
Tão distante da cabeça.


António Aleixo (o poeta do povo)











Onde Nasceu a Ciência e o Juízo?

— Onde nasceu a ciência?...
— Onde nasceu o juízo?...
Calculo que ninguém tem
Tudo quanto lhe é preciso!



António Aleixo in Citador













CLICA AQUI e descobre muitas coisas sobre as girafas e o seu coração...


Curiosidade: A girafa tem um enorme coração... e o seu coração fica afastado da cabeça, mais ou menos dois metros...




GIRAFA








Tenho pena da girafa

de pescoço grandalhão:

- Como é que a pobre se abafa,

tendo uma constipação?



Coitadinha da Girafa!



Quando eu me constipo, posso

arranjar um cachecol.

Mas com aquele pescoço…

Safa!

Pobre da Girafa!

- Vou oferecer-lhe um lençol.




Leonel Neves in Peregrina Cultural


Porque é tempo de dar, de oferecer... é Natal... em qualquer dia pode ser... oferecemos...

os nossos poemas do coração... não do coração da girafa!... Mas do coração, coração... aquele, ao qual chamamos de humano... Divirtam-se a lê-los e a senti-los! Fizemo-los com o coração e a pensar no coração. E neste Natal, não se esqueçam do coração...estes poemas são apenas, uma simples homenagem ao Prof. Doutor Rómulo de Carvalho, assim como a todos os poetas/cientistas/investigadores ou todos os outros, que fazem de todos os dias, dias da cultura científica... ou dias da cultura do coração... que é no fundo a cultura maior (se a cultura, acaso fosse algo de medir)... porque na vida,tudo tem a ver com tudo... e o coração fica sempre com a culpa, é o que se sabe...

(AH! Se quiserem podem ir até à Biblioteca da Escola... os nossos corações estarão por lá, numa exposição de postais, retratos do coração... no caso de quererem ir lá dar uma espreitadela...)





Poema inventado


O PODER DO CORAÇÂO

Pelos vértices do mundo da fantasia encontramos a casa do coração
e ele faz uma função.
O seu trabalho é no sistema circulatório.
As suas mãos chamam-se ventrículos.
O seu cabelo são as veias, as artérias e vasos capilares.
Os quatro olhos são as cavidades.
O poder do nosso amigo é grande.
Usa-o contra o mal para o mundo ter paz.
Ah! E já me esquecia: Feliz Natal, família!...



Autor: Dinis Rodrigo Morais da Silva - pseudónimo


Os nossos outros poemas poderão senti-los a bater, aqui em baixo... e divirtam-se!...


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