Sophia de Mello Breyner Andresen
Comedia d'El Arte e umas máscaras em Veneza, no "país da bota", Itália....
"...Veneza, construída à beira do mar Adriático sobre
pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das
cidades mais poderosas do mundo. Ali tudo foi espanto para
o dinamarquês. As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros. Os palácios cresciam das águas que reflectiam os mármores, as pinturas, as colunas.
Na vasta Praça de São Marcos, em frente da enorme
catedral e do alto campanário, o Cavaleiro mal podia acreditar naquilo que os seus olhos viam.
Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes,
ao longo da sua própria imagem.
Passavam homens vestidos de damasco e as mulheres
arrastavam no chão a orla dos vestidos bordados. Vozes,
risos, canções e sinos enchiam o ar da tarde.
Nunca o Cavaleiro tinha imaginado que pudesse existir
no mundo tanta riqueza e tanta beleza. Não se cansava de
olhar os degraus de mármore, os mosaicos de oiro, as solenes
estátuas de bronze, as águas trémulas dos canais onde
pequenas ilhas e sobre estacas, era nesse tempo uma das
cidades mais poderosas do mundo. Ali tudo foi espanto para
o dinamarquês. As ruas eram canais onde deslizavam estreitos barcos finos e escuros. Os palácios cresciam das águas que reflectiam os mármores, as pinturas, as colunas.
Na vasta Praça de São Marcos, em frente da enorme
catedral e do alto campanário, o Cavaleiro mal podia acreditar naquilo que os seus olhos viam.
Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes,
ao longo da sua própria imagem.
Passavam homens vestidos de damasco e as mulheres
arrastavam no chão a orla dos vestidos bordados. Vozes,
risos, canções e sinos enchiam o ar da tarde.
Nunca o Cavaleiro tinha imaginado que pudesse existir
no mundo tanta riqueza e tanta beleza. Não se cansava de
olhar os degraus de mármore, os mosaicos de oiro, as solenes
estátuas de bronze, as águas trémulas dos canais onde
se reflectiam as leves colunas dos palácios cor-de-rosa, as
pontes, os muros cobertos de sumptuosas pinturas, as igrejas
e as torres. A cidade parecia-lhe fantástica, irreal, nascida
do mar, feita de miragens e reflexos. Era igual às cidades
encantadas que as fadas fazem aparecer no fundo dos lagos
e dos espelhos.
O Mercador alojou o Cavaleiro no seu palácio e em sua
honra multiplicou as festas e os divertimentos. Durante o
dia percorriam de gôndola a cidade. ..."
pontes, os muros cobertos de sumptuosas pinturas, as igrejas
e as torres. A cidade parecia-lhe fantástica, irreal, nascida
do mar, feita de miragens e reflexos. Era igual às cidades
encantadas que as fadas fazem aparecer no fundo dos lagos
e dos espelhos.
O Mercador alojou o Cavaleiro no seu palácio e em sua
honra multiplicou as festas e os divertimentos. Durante o
dia percorriam de gôndola a cidade. ..."
E diverte-te!...
Harlequinade ... espreita aqui...
Harlequinade,
um ballet em pleno Carnaval de Veneza. Esplendorosas máscaras, foliões
mascarados, música, danças... Colombina debruçada à janela de sua casa, observa
a agitação das festividades carnavalescas. E… decide fugir de casa, desaparecendo
entre a multidão de mascarados que dançam pelas ruas, a abarrotar de gente.
O pai de Colombina, Cassandre, agarra-a pela mão e tenta levá-la para as
traseiras da casa e impedir que ela se junte à festa carnavalesca, pois
Colombina deve esperar pelo seu noivo, um rico mercador chamado Leandre. Cassandre
prometera a mão de Colombina, a Leandre. Entretanto, Colombina está apaixonada
pelo pobre Harlequin, e não quer cumprir o plano de seu pai ou seja, casar-se
com Leandre. Cassandre tranca a porta de casa e entrega a chave ao seu criado
Pierrot ordenando-lhe que não dê a chave a ninguém.
A amiga de Colombina, Pierrette, procura Colombina pelas ruas, no meio da
confusão do Carnaval, e encontra-a finalmente, sozinha à janela. Fica a saber
que Pierrot tem a chave de casa. Em troca de um beijo, ela consegue que Pierrot
lhe entregue a chave. Harlequin e os seus amigos, como não conseguiram
encontrar Colombina no Carnaval, vêm até sua casa e fazem-lhe uma serenata.
Pierrette abre a porta a Harlequin, e… Harlequin e Colombina, finalmente,
passam juntos alguns momentos felizes.
Entretanto, Cassandre regressa a casa e encontra Colombina nos braços de
Harlequin. Fica furioso, pois quer que Colombina case com o homem que ele
escolheu, Leandre, o rico mercador. Cassandre ordena aos seus criados que
expulsem Harlequin de sua casa, e proíbe Colombina de sair de casa. Harlequin
fica muito decepcionado, mas, pensa logo num plano para tirar Colombina de casa
e convencer o seu pai, Cassandre, a autorizar o seu casamento com ela.
A rainha do Carnaval, Fierina, chega à praça da cidade, trazida numa liteira,
pelos seus criados. E repara em Harlequin que chora no meio do Carnaval. Ele
conta-lhe a sua triste história e ela oferece-lhe ajuda, convidando-o a
juntar-se aos soldados que a acompanham. Entretanto, uma figura cómica, tocando
um bandolim aproxima-se da casa de Cassandre. É Leandre, o noivo escolhido por
Cassandre para se casar com Colombina. Ele veio tentar atrair a atenção de
Colombina com uma serenata, mas, as suas tentativas de romance apenas fazem
Colombina rir-se. Cassandre faz tudo o que pode, para que a sua filha ouça o
dissonante Leandre, mas Colombina tapa os ouvidos, e continua determinada em
encontrar uma forma de escapar daquela janela.
Neste momento, os criados anunciam a chegada de um importante visitante. É
Fierina, a rainha do Carnaval. Fierina pergunta a Cassandre se arranjou um
casamento para a sua filha. Cassandre traz o noivo de Colombina, Leandre, mas
Colombina aparece nesse momento e manifesta a sua recusa em relação à escolha
do seu pai, dizendo que está apaixonada por Harlequin.
Cassandre diz que não pode consentir o seu casamento com Harlequin porque ele é
pobre e nada possui. Fierina informa-o que Harlequin recebera uma grande
herança. Harlequin aparece com uma enorme caixa cheia de jóias, e, quando a
abre, Cassandre fica surpreendido com o magnífico tesouro. Insultado, Leandre
luta com Harlequin e Harlequin ganha. Agora não há mais nada que impeça a
felicidade de Colombina. Os dois enamorados agradecem a Fierina e o Carnaval
continua…
adaptado
Lê a "história" de "Harlequinade" (não te esqueças de espreitar aqui também) e tenta inventar uma "ficha" sobre ela, tal como experimentaste na aula. Não te esqueças de consultar o dicionário e verificar os significado das palavras que desconheces, tentando encontrar sinónimos para elas, se possível.
E diverte-te a desenhar e a "descrever" os personagens desta história, que podes reescrever com as tuas palavras e desenhar com o teu ver... Experimenta e desenha uma história a escrever...
aqui
retirado daqui, o Arlequim...
retirado daqui, o Pierrot...
aqui
retirado daqui ... a Columbina...
aqui
imagem aqui
O Carnaval em Veneza... dá uma espreitadela...
Clica aqui para te divertires a fazer uma máscara como esta...
aqui
Máscara Negra
Marchinhas de Carnaval
"...Quanto riso! Oh! quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão..."
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão..."
ORIGEM DA PALAVRA MÁSCARA
Do Italiano MASCHERA, que veio
do Latim medieval MASCA, “espectro, pesadelo, máscara”, talvez do Árabe
MASKHARA, “palhaço, bufão”.
A MÁSCARA
Parei
Espreitei
Entrei
Comprei
Saí
Subi
Abri
Sorri
Peguei
Coloquei
Atei
Ajeitei
Desci
Apareci
Rugi
E ri
Um leão
Que aflição!
Mas não...
É o João!
Parei
Espreitei
Entrei
Comprei
Saí
Subi
Abri
Sorri
Peguei
Coloquei
Atei
Ajeitei
Desci
Apareci
Rugi
E ri
Um leão
Que aflição!
Mas não...
É o João!
Maria Cândida Mendonça in
“O livro do faz -de – conta”
Lê o poema e diverte-te! Constrói a tua máscara e atreve-te a escrever um "poema mascarado". Experimenta mudar o tempo aos verbos, mudar os nomes, mudar a tua opinião, põe lá a imaginação e diverte-te a mascarar palavras neste Carnaval, num desfile de poemas, mascarados de...
aquiLê o poema e diverte-te! Constrói a tua máscara e atreve-te a escrever um "poema mascarado". Experimenta mudar o tempo aos verbos, mudar os nomes, mudar a tua opinião, põe lá a imaginação e diverte-te a mascarar palavras neste Carnaval, num desfile de poemas, mascarados de...
...e mais umas máscaras... habituais no dia a dia, no Carnaval, na folia, na rua, onde quer que vamos... viver; levamos sempre a máscara, aquela que mais nos apetecer... (não vá alguma coisa transparecer...)... máscaras usam-se mesmo sem querer e o Carnaval é o tempo de as esconder... Carnaval é talvez um tempo de jogar às escondidas com o ver...
Máscaras... qual te atreves a escolher?...
imagem daqui
imagem aqui
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Máscaras de Beleza
aqui
máscaras de repouso
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máscaras médicas
imagem aqui
máscaras de mergulho
imagem aqui
Máscaras (durante a 2ª Grande Guerra Mundial)
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máscaras africanas
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armaduras
Caretos de Trás-os Montes
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máscara grega
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Máscara do faraó TutanKamon
imagem aqui
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Suas altezas o rei e a rainha do Carnaval de Torres Vedras... o mais português de Portugal... El-Rei Dom Koelhone Esfolado Intéaotutano e Ela Dona Pinguinhas de Meigas Falinhas...."
"...Os reis do Carnaval de Torres Vedras entregaram hoje uma sugestão de aditamento ao memorando de entendimento entre Portugal e a 'troika', para que a terça-feira de Entrudo seja consagrada como feriado nacional...."
"...Quatro cabeçudos, três girafas, um palhaço, várias matrafonas e muitos outros disfarces, num total de quase 100 foliões, deslocaram-se hoje de Torres Vedras a Lisboa para desfilarem desde a Praça do Campo Pequeno até às instalações do Fundo Monetário Internacional (FMI), na Avenida da República.
O objetivo era "propor a fixação da terça-feira de Entrudo como feriado oficial da República", segundo o documento entregue pelos reis do Carnaval de Torres, El-Rei Dom Koelhone Esfolado Intéaotutano e Ela Dona Pinguinhas de Meigas Falinhas...."
retirado daqui
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Põe-te a investigar.... põe-te a pensar.... procura máscaras de qualquer lugar e escolhe aquela que mais te agradar!... E diverte-te a mascarar-te e a mascarar o Carnaval de uma forma original....
E agora algumas das tuas máscaras (as outras aparecerão por aqui em breve numa história de imaginação)... aquelas que construíste na aula que a avó da Érica nos veio dar.... Obrigado pela aula e pelas máscaras de encantar... com elas ainda iremos "brincar" com palavras e disfarces, máscaras e mascarilhas e palavras que nos pregam partidas, sem se importarem se é Carnaval ou não...
E algumas curiosidades sobre o Carnaval de Torres Vedras... AQUI... diverte-te!...
imagem aqui
Monumento ao Carnaval de Torres Vedras
E uns "fidalgos reciclados" que desfilaram no corso escolar carnavalesco...
É Carnaval ninguém leva a mal....
"...No açucareiro já troquei
o açúcar pelo sal
e ao papá já pensei
vou esconder o jornal..."
Luísa Ducla Soares
Clica AQUI e diverte-te numa aventura no Carnaval...
A MÁSCARA
aqui
E experimenta esta máscara!.... CLICA!...
imagem daqui
MÁSCARAS pelo mundo...
AQUI
THE MASK
A MÁSCARA EM INGLÊS
AQUI
MASQUE
MÁSCARA EM FRANCÊS
AQUI
MASCHERA
MÁSCARA EM ITALIANO
AQUI
E umas máscaras gigantes....
IMAGEM AQUI
Os cabeçudos ou gigantones no Carnaval de Torres Vedras
aqui espreita mais "cabeçudos" e a sua história....
E AQUI a origem dos gigantones...
aqui
Espreita Aqui a construção do monumento ao Carnaval em Torres Vedras... na Gulliver...
E imagina, planeia e inventa o teu "monumento" ao Carnaval de Torres Vedras. E diverte-te!
aqui
Lengalengas para te divertires.... e imaginares outras ainda mais divertidas. Ora experimenta!...
SOCA SOCA
Três cabaças de melaço
soca soca espadanaço
repolhudo formigueiro
toma toma pilriteiro
se por mim aqui voltares
vem por terra vem por mares
chuta chuta a bola aos pés
carripanas canapés
três cabaças de melaço
soca soca espadanaço
ora abales ora fiques
faz de conta tremeliques.
.
Mª Alberta Menéres in “Um peixe no ar”
aqui
No Carnaval mais português de Portugal....
Carapuça
Carapuça carapuça
cava a couve no couval.
Carapuça carapuça
conta a vaca no curral.
Carapuça carapuça
parte a cana no canal.
Carapuça carapuça
paga as favas no faval.
Carapuça carapuça
esconde a cara no cortiço.
Carapuça carapuça
cala a boca lá com isso.
Mª Alberta Menéres in “Um peixe no ar”
aqui
E agora, adivinha lá... qual a relação entre sua alteza el-rei D. Afonso III e o Carnaval de Torres Vedras?
Investiga AQUI. Será que descobres?..
imagem daqui
E mais umas coisas de um Carnaval de antigamente...
Uma rainha com história....AQUI
E umas curiosidades sobre as vestimentas, os trajes no tempo de D. João III...
"...Em 1535 legislava D. João III novamente sobre as sedas e veludos.Proibia o uso indiscriminado de brocados e telas de ouro e prata, pretendia pôr fim aos broslados, pespontados, esmaltados e chaparia de metal. As sedas podiam apenas ser usadas por partes, em debruns ou guarnições e não na confecção da indumentária. Proibia-se também nesta pragmática, o uso das luvas perfumadas aos homens. As penas por desobediência iam da prisão ao degredo por dois anos e multas de dez a vinte cruzados para os peões, e de dez mil réis a cinquenta cruzados para os não peões. O dinheiro recaía sempre, nestes casos, metade para a Câmara do rei e a outra metade para o denunciante, como aliciante à acusação. Ainda em 1535, proibia D. João III que os homens usassem vestidos que arrastassem pelo chão, passando a roupa a usar-se pelo artelho. Em 1539, os estudantes de Coimbra ficavam impedidos de usar barras e fitas frisadas, calças golpeadas, lavores brancos ou cós nas camisas. Os barretes deviam ser redondos, as capas sem capelo e os pelotes pouco abaixo dos joelhos (1)...."
retirado daqui
aqui
Greve no
circo
Uma foca equilibrista
cansada de equilibrar
ficou desequilibrada
e confessou ao artista:
- amigo, estou esfomeada,
se me não dão de jantar
não equilibro mais nada!
cansada de equilibrar
ficou desequilibrada
e confessou ao artista:
- amigo, estou esfomeada,
se me não dão de jantar
não equilibro mais nada!
Sidónio Muralha
aqui
E AQUI...
E a propósito de jantar, o que se come por aqui... gastronomia em Torres Vedras...
E só CLICAR e jantar...
E aqui para quem quiser continuar... afinal o que vai ser o jantar?...
cachola de porco
ou
queijo saloio
ou
arroz de matança
e
bolos ferradura...e...
todas as imagens daqui
...Ou se preferirem... o que é o jantar?...
-Que é o almoço?
- Cascas de tremoço.
-Que é o jantar?
- Bordas de alguidar.
- Que é a ceia?
- Morrões de candeia.
Luísa Ducla Soares
aqui
Candeias...
Vão já investigar para que serve afinal uma candeia... ponham-se a perguntar....
Porque...
"A candeia que vai à frente alumia duas vezes"
E agora que vais à frente põe-te a pensar neste Carnaval...
“Il carnevale di Arlecchino” di Joan Mirò
imagem aqui
Põe-te a imaginar e pega na tua máscara... vem brincar ao Carnaval....
E diverte-te!...
Bom Carnaval!
Amanhã podes vir aqui fazer, as tais "fichas" que temos de saber....
são fáceis vais ver... é só saber ler...
E entretanto, espreita AQUI ...
aqui
E agora CLICA AQUI... uma das fichas...
....outra das provas-modelo... CLICA AQUI...
aguarda pelas outras em breve....
E boas férias.....Diverte-te!.... e não penses em fichas....
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