O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































sábado, 28 de janeiro de 2012

Planetário Gulbenkian - uma visita de estudo com estrelas e um Museu do Fado, com mais estrelas...

CLICA AQUI...






... e porque alguém perguntou pelas três Marias... vejam lá se as descobrem...
e já agora... quem vê o caçador, nesta constelação... atenção usem a imaginação!...










CLICA AQUI e dá uma espreitadela pelo planetário e...

E fiquem com este guia da cidade de Lisboa...























E agora põe-te a pensar... CLICA AQUI e põe-te a pensar... o que será astrobiologia?...













CLICA AQUI e descobre coisas sobre perguntas que tens feito e que ainda não têm resposta... (na aula vais vê-lo em português)ou...afinal, têm imensas respostas... hipóteses, sugestões, ideias... que precisam ser melhor estudadas e "confirmadas" por essa tal de ciência, que quer tudo sempre muito bem explicadinho... talvez sejas tu, um dia, quem sabe... de tanto perguntar serás tu a respondê-las, até lá continua a perguntar e a duvidar...afinal é disso mesmo que a ciência é feita... de perguntas, de dúvidas, de questões... e não me venham com histórias e programas e planos... afinal existem perguntas eternas... sem idade... sem tempo... sem nada... perguntas apenas... qual é o mal de perguntar?... só se podem perguntar coisas destas, se tivermos quarenta anos ou teremos de ter trinta... e se estas perguntas forem feitas por crianças de cinco, seis , sete anos... deixam de ser perguntas por isso... deixam de ter importância... não devemos respondê-las... porquê...?... Ora, continua a perguntar, deixa-os falar... e descobre que nem tudo tem resposta "pronta"... o divertido é perguntar e tentar encontrar a resposta, mesmo que se descubra que afinal não há resposta... essa já é uma enorme descoberta, e pelo caminho decerto, encontrarás muitas outras respostas, a perguntas que nem tinhas sequer pensado... É disto que a ciência é feita... Como não falar sobre isto ou aquilo, só porque não é para esta ou aquela idade?... Quem inventou isso da idade afinal?... Que idade têm essas pessoas que se atrevem a dizer que isto ou aquilo não é para esta idade?... Quem decidiu isso?... Cada pergunta feita é exatamente para a idade e para o tempo em que foi feita... Quem decide isso é a curiosidade, o querer saber, o querer aprender e descobrir de cada um... e lamentamos que não se coloquem mais perguntas destas e doutras... e lamentamos que se pense em idades para isto ou aquilo... para cada coisa existe a idade da pergunta certa, e na altura em que é feita essa é a idade certa para se tentar encontrar a resposta... ainda que não se encontre resposta nenhuma... o procurar... é isso que deve prevalecer... que deve continuar e não pode parar...Continua a perguntar e a investigar...










E diverte-te com os planetas e o sistema solar e...CLICA...








E por falar em planetário... pensámos em planetas... um planeta especial... num livro sobre um principezinho... e sobre planetas... únicos e talvez planetas secretos... daqueles onde todos acabamos por viver e pensamos sempre que se chamam Terra... mas, talvez descubras que também podem ter e ser dos nomes que lhe quiseres dar... podes escolher morar na Lua, em Marte ou talvez te apeteça mais, viver num planeta anão... que tal o Makemake, ou Plutão, quem sabe... Põe-te a pensar... a que planeta irias parar...e vem aqui contar ou lá na aula, podes escrever ou desenhar... simplesmente, imaginar...






E o autor do livro...













E... vamos agora dar uma olhadela a um dos maiores desertos da Terra - o Sahara... mas vamos olhá-lo lá do alto, do espaço...isto porque se leres o livro do principezinho, alguns capítulos do teu agrado... ou se apenas tiveres escutado o que foi lido na aula, descobres porquê o Saara e porquê aqui e porquê...aquilo que quiseres...

CLICA AQUI...





I

"...Uma vez tinha eu seis anos, vi uma imagem magnífica num livro sobre a Floresta Virgem chamado "Histórias Vividas". Era uma jibóia a engolir uma fera. Copiei o desenho para vocês poderem ver como era.

O livro explicava: "As jibóias engolem as presas inteirinhas, sem as mastigar. Depois nem sequer se podem mexer e ficam a dormir durante os seis meses que a digestão demora."

Então, pensei e tornei a pensar nas aventuras da selva, peguei num lápis de cor e acabei por conseguir fazer o meu primeiro desenho. O meu desenho número 1. Era assim:








Fui mostrar a minha obra prima à pessoas grandes e perguntei-lhes se o meu desenho lhes metia medo.
As pessoas grandes responderam: " Como é que um chapéu pode meter medo?"


O meu desenho não era um chapéu. O meu desenho era uma jibóia a digerir um elefante. Para as pessoas grandes conseguirem perceber, porque as pessoas grandes estão sempre a precisar de explicações, fui desenhar a parte de dentro da jibóia. O meu desenho número 2 ficou assim: (ver acima...)

As pessoas grandes disseram que era melhor eu deixar-me de jibóias abertas e jibóias fechadas e dedicar-me antes à geografia, à história, à matemática e à gramática. Foi assim, que aos seis anos, me vi forçado a desistir de uma magnífica carreira de pintor. Os sucessivos insucessos do meu desenho número 1 e do meu desenho número 2 fizeram-me desanimar. As pessoas grandes nunca percebem nada sozinhas e uma criança acaba por se cansar de ter que estar sempre a explicar-lhes tudo.

Portanto, tive de escolher outra profissão: fui para aviador. Um bocadinho daqui, um bocadinho dali, já voei por quase todo o mundo. E claro que a geografia me serviu de muito. Por exemplo era capaz de distinguir, logo à primeira vista, a China do Arizona. É muito útil, sobretudo quando andamos perdidos de noite.


Evidentemente que, pela vida fora, tive uma data de contatos com uma data de gente importante. Vivi muito tempo no mundo das pessoas grandes. Vi-as bem de perto. Não fiquei com muito melhor opinião delas.

Quando encontrava uma que me parecia um poucochinho mais lúcida, fazia-lhe a experiência do meu desenho número 1, que ainda hoje conservo. Queria apurar se ela era mesmo capaz de perceber alguma coisa.. Mas, invariavelmente, todas respondiam: " É um chapéu." Então, não me punha a falar de jibóias, de florestas virgens ou de estrelas. Punha-me era ao seu nível. Falava de bridge, de golfe, de política e de gravatas. E a pessoa grande lá ficava toda contente por ter conhecido um homem com tanto juízo.







II



Foi assim que vivi sempre sozinho, sem ter ninguém com quem falar, mas falar a sério, até ao dia em que, há seis anos, tive uma avaria em pleno deserto do Saara. O motor tinha qualquer coisa partida. e como eu não levava nem mecânico, nem passageiros, preparei-me para tentar consertar o avião com as minhas próprias mãos.

Era uma questão de vida ou de morte. A água para beber mal chegava para oito dias.


Na primeira noite, deitei-me em cima da areia e adormeci a mil e uma milhas de qualquer lugar habitado, bem mais isolado do que um náufrago agarrado a uma jangada no meio do mar. Imaginam, portanto, qual não foi a minha surpresa quando, ao romper do dia, fui acordado por uma voz fininha, a pedir:



- Por favor... desenha-me uma ovelha!

- O quê?

- Desenha-me uma ovelha...


Levantei-me de salto, como se tivesse sido atingido por um raio. Esfreguei os olhos. Voltei a olhar. E vi um menino perfeitamente espantoso a olhar para mim com um ar muito sério. aqui ao lado está o melhor retrato que, mais tarde, consegui fazer dele..."








Antoine de Saint- Exupéry in "O principezinho"















Para espreitares o livro CLICA...



E... para ouvires o livro...canção... CLICA AQUI...



E porque será que o principezinho queria uma ovelha? - PÕE-te A LER... se queres saber...





E umas estranhas sementes que invadiram o planeta do pequeno príncipe e que ele tinha de cuidar... sementes de embondeiros....

E queres saber o que são os baobás/embondeiros que entram na história do principezinho...CLICA...


Em África, existem algumas lendas sobre os embondeiros, em certos locais são consideradas árvores sagradas e são muito respeitadas, aliás como toda a natureza e as pessoas em geral... (mas nós é que vivemos no mundo civilizado)...CLICA e espreita uma dessas lendas...CLICA...





E agora põe-te a pensar...

O principezinho vivia no asteróide B612... quem sabe um outro planeta anão...
E tu, que nome darias ao teu planeta?... Sim, aquele em que vives na maioria dos dias... o planeta que é o tal planeta, o teu planeta... único e só teu...



No caso de necessitares de ajuda... CLICA AQUI... e "tira" algumas ideias. Ah! E diverte-te a ler!...









"...- As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. para os viajantes as estrelas são guias. Para os outros, não passam de luzinhas. Para outros, os cientistas, são problemas. Para o meu homem de negócios, eram ouro. Mas todas essas estrelas estão caladas. Tu, vais ter estrelas como mais ninguém...

- O que é que isso quer dizer?

- À noite pões-te a olhar para o céu e, como eu moro numa delas, como eu me estou a rir numa delas, para ti, é como se todas as estrelas se rissem! Vais ser a única pessoa no mundo que tem estrelas capazes de rir!

E voltou a rir..."

Antoine de Saint-Exupéry in " O principezinho"





E... mais algumas estrelas...que riem...

















CLICA AQUI... MUSEU DO FADO...(antiga estação elevatória da praia)- diverte a pesquisar sobre isto... aqui mesmo...CLICA...

Aproveita para clicares em cima e tenta descobrir a história do fado... investiga e vem aqui contar...(Onde será que nasceu o fado?)...







E dá mais uma espreitadela por AQUI...





E a história de um quadro... a história de uma Adelaide da "facada" e de um Zé... que nos foi contada por Ricardo Portugal, aqui mesmo no Museu do Fado... e o autor do quadro "história" - José Malhoa...o título do quadro... Fado...











...e... a casa da mariquinhas... também no Museu do Fado... descobre-a AQUI...









...Quantas cordas tem uma guitarra portuguesa?...CLICA AQUI... e descobre...












E um ler... LER o FADO... talvez a sua história...com Gilda Nunes Barata...(parte do projeto Fado Mimado - Museu do fado...)










...e umas coisas de Lisboa e do fado...varinas... vai já descobrir porquê...











...sardinhas... de Ana Sofia Bragança...in LETRA PEQUENA blogue...







...e a saudade, sempre de mão dada ao fado...





E o fado serve p'ra quê?...o fado é o quê?... amor, saudade, alegria, tristeza, inspiração,o fado é apenas um espelho que a alma tem, é o ver do coração... é liberdade, é a maneira que um dia alguém achou de enganar, com a música, a vida quando ela pesa... e p'las cordas duma guitarra, agarra a tristeza, a alegria, o amor, a paixão... faz um retrato com som, do que vai lá dentro e só sai, se for numa voz de canção...
Saudade, quem vai saber, o que isso quer dizer?...
Talvez nem haja quem o saiba fazer... o fado que é de sentir... é talvez quem o pode saber... sente-a nas cordas, na voz e faz dela uma arte de ouvir, da falar, de cantar... sentir...



...é a imagem do coração, a filigrana do seu sentir... ou ouro, a riqueza do seu "não sei falar", digo tudo a cantar... e a guitarra a acompanhar... um certo cantar... outra forma de falar...











...uma forma única de cantar, a falar...





E um rouxinol que fomos encontrar... não em Portugal... lá longe... na China onde vivem os chineses e até o imperador é chinês...uma forma única de cantar, que o imperador e a corte, desconheciam... tal como o fado, embora do outro lado do mundo, foi o pescador e a rapariga da cozinha que o tinham já ouvido... mas vinha em todos os livros... talvez também o fado devesse aparecer mais em livros... com histórias destas ou doutras... (isto é só um aparte nosso...)e como todas as grandes coisas... são apenas coisas pequenas... como esta...








E Hans Christian Andersen: o autor desta história, traduzida por Ilse Losa...










ESpreita AQUI...





"...Na China, onde vivem os chineses, até o imperador é chinês. Já lá vão muitos anos, mas precisamente por isso vale a pena contar a história, pois, de outro modo, poderia cair no esquecimento.
O castelo do imperador, o mais sumptuoso do mundo inteiro, era feito da mais fina porcelana, mas tão delicado e frágil que tinha de haver mil e um cuidados quando se lhe tocava. No jardim podiam ver-se as mais estranhas flores, e às mais magníficas estavam ligados guizos de prata que tilintavam sem cessar para que ninguém passasse sem reparar nelas. Tudo ali fora imaginado com grande inteligência e o jardim era tão extenso e vasto que nem o jardineiro sabia onde acabava. Mas, caminhando sempre, chegava-se a uma floresta maravilhosa de árvores altas e lagos profundos, que se estendia até ao mar muito azul. Grandes barcos à vela vogavam à sombra dos ramos e nesses ramos vivia um rouxinol que tão maravilhosamente cantava que até o pescador pobre, sempre tão atarefado, parava e escutava quando, pela noite, saía no seu barco a recolher as redes.
- Meu Deus, que bem que canta este pássaro! – costumava dizer, mas tinha de ir ao seu trabalho e esquecia-se do pássaro. Se tornava a cantar na próxima noite e o pescador o ouvia, então repetia: - Meu Deus, que bem que canta!
De toda a parte do mundo vinham viajantes para admirar a cidade do imperador, o castelo e o jardim, mas, se porventura lhes cabia a sorte de ouvirem cantar o rouxinol diziam:
- Mais belo que tudo ainda é o rouxinol!
Os viajantes, ao regressarem às suas terras, falavam do que tinham visto, e os sábios escreviam grossos volumes sobre a cidade, o castelo e o jardim; mas nunca se esqueciam de mencionar o rouxinol. Dedicavam-lhe o mais longo capítulo. E também os poetas escreviam os mais belos versos sobre o rouxinol da floresta junto ao lago profundo. Estes livros eram traduzidos em todas as línguas, e alguns deles chegavam às mãos do imperador da China. Sentado a ler numa poltrona dourada, a cada passo fazia que sim com a cabeça, pois as descrições admiráveis da cidade, do palácio e do seu jardim davam-lhe grande satisfação.
« Mas o mais belo de tudo ainda é o rouxinol!», estava escrito nos livros.
- O que é que isto quer dizer? – exclamou o imperador. – O rouxinol?
Não sei nada do rouxinol! Haverá no meu império um tal pássaro e, ainda para cúmulo, no meu próprio jardim? Eu nunca ouvi tal coisa! Só agora é que fico a saber pelos livros..."





"...- O quê, o rouxinol? Pois claro, conheço muito bem. Canta que é uma maravilha. Todas as noites tenho de levar uns restos de comida à minha mãe que está doente e que mora lá em baixo junto à praia. E quando volto, muito cansada, e me ponho a repousar na floresta, ouço cantar o rouxinol. Então vêm-me sempre as lágrimas aos olhos; é como se a minha mãe me beijasse.

- Linda menina - disse o camareiro - prometo arranjar-te colocação permanente na cozinha e também licença para veres o imperador a comer. Conduz-nos ao rouxinol, pois temos ordens de o trazer à corte ainda esta noite.

Dito isto, puseram-se a caminho da floresta onde o rouxinol costumava cantar; de toda a gente da corte quase ninguém faltava. Chegados a meio caminho, ouviu-se o mugido de uma vaca.

- Oh, lá está! - gritaram os moços fidalgos. - Já o encontrámos. O mais espantoso é um animalzinho daqueles ter uma voz tão forte.

- Não, aquilo é só uma vaca! - disse a criadinha. - Estamos ainda longe do sítio.

Pouco depois ouviram o coaxar das rãs no pântano.
- Maravilhoso! - exclamou o pregador chinês da corte. - ouço-o muito bem; o seu canto faz lembrar sinos de igreja.

- Não, aquilo são apenas rãs - disse a criadinha. - Mas agora não tarda muito para o ouvirmos.

E nisto o rouxinol começou com os seus trilos...


...- Excelentíssimo rouxinolzinho - disse o camareiro -, tenho o grande prazer e a honra de o convidar para uma festa na corte, hoje à noite.
O imperador vai ficar maravilhado com o seu canto delicioso.

- É aqui ao relento que o meu canto soa melhor - disse o rouxinol..."



Hans Christian Andersen in "O Rouxinol"




E os teus trabalhos sobre este tal rouxinol ainda vão aparecer por aqui... ficaram muito parecidos com o fado, têm todo o vosso sentir e o ler que quem quiser pode ter... aguardem para ver...




E agora ... Põe-te a pensar...


Se quisesses fazer um novo planeta, o que estaria na tua lista para que pudesses sobreviver?





Deixamos-te algumas dicas...



1 - Precisas de ar para respirar


Todos os seres vivos sem exceção, precisam de ar para sobreviver e se desenvolverem. O planeta Terra é rodeado por uma densa camada quente de ar, a que se dá o nome de atmosfera. esta permite que a quantidade exata de calor do Sol entre, sem que haja demasiado calor ou frio e também impede a saída de calor para o espaço.




Como é que o ar suporta a vida?

Plantas e animais consomem-no, ajudando a manter o equilíbrio de gases no ar da seguinte forma:

Seres humanos e outros animais inspiram oxigénio ( que o corpo usa para transformar os alimentos em energia) e expiram dióxido de carbono.



Plantas: usam o dióxido de carbono e transformam-no em alimento ( fotossíntese) e na própria planta que depois origina oxigénio.



JÁ VOLTAMOS COM MAIS DICAS... AGUARDA...













CLICA AQUI e experimenta construir o teu planeta... e diverte-te...



Clica e explora com a Nasa, o space Shuttle, entre outros...




 

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