O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































sexta-feira, 10 de junho de 2011

Luís Vaz de Camões... a alguém que andava descalço e tinha sede... ou as aventuras de um poeta que também tinha a sua vida...





O livro maior que o poeta escreveu... uma história que conta a aventura de uns homens, com barcos e tempestades, gigantes e musas e as ninfas ou tágides, lutas e amores... uma vida em poemas... podia ser uma história qualquer, mas temos mesmo de a ler, para saber porque é uma HISTÓRIA, com letras destas...







...Camões a dar a ler a sua "história"...




Uns barcos dessa "HISTÓRIA". Também lhe chamavam naus e caravelas...





A partida para a aventura contada nos "Lusíadas"...







O gigante da aventura... ADAMASTOR era o seu nome...







As ninfas ou musas... contam que ajudaram os portugueses nesta grande aventura e também ajudaram o poeta a escrever a "HISTÓRIA" dos Lusíadas...






E a "tempestade" dos "Lusíadas"... a "tormenta"...






E uma ilha que os portugueses encontraram nesta "HISTÓRIA"... A ILHA DOS AMORES...








... E um outro nome que dizem deram ao poeta Camões - "Trinca- Fortes", devido (conta a história) à sua maneira de ser...






E umas "histórias" que Camões escreveu (poesias) que nos contam algumas das próprias suas aventuras...









Descalça vai para a fonte


Descalça vai para a fonte
Leonor pela verdura;
Vai formosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,

O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai formosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.

Chove nela graça tanta,
Que dá graça à formosura.
Vai formosa e não segura.


Luís Vaz de Camões





E alguém que se lembrou de homenagear o grande poeta Luís de Camões, com este poema...


POEMA DA AUTO-ESTRADA

Voando vai para a praia
Leonor na estrada preta
Vai na brasa de lambreta.


Leva calções de pirata,
Vermelho de alizarina
modelando a coxa fina
de impaciente nervura.
Como guache lustroso,
amarelo de indantreno
blusinha de terileno
desfraldada na cintura.

Fuge, fuge, Leonoreta.
Vai na brasa de lambreta..."



António Gedeão
















Verdes são os campos


Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões



CLICA AQUI E EXPERIMENTA OUVIR ESTE POEMA NUMA MÚSICA FEITA POR ZECA AFONSO, tal como fizemos na aula e diverte-te com o verde ouvir deste poema...










E os teus trabalhos da nossa "brincadeira" de poetas, com estes poemas ainda irão aparecer por aqui (o mais breve possível)... vai espreitando e lendo e continua a divertir-te com a Língua Portuguesa e o LER...


Experimenta investigar e pesquisar mais coisas sobre este enorme poeta, a sua vida, os seus poemas, as palavras que usa e outras curiosidades sobre a sua vida... e vem aqui contar... AH! E não te esqueças, diverte-te!...




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