O NOME DAS LETRAS



...letras com nomes lá dentro...































sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Projecto "Histórias para aprender a ler..." - Uma cartilha com Histórias de Letras...



















A zebra cientista que tinha um ponto na vista...





Era uma vez uma zebra que tinha um ponto na vista.











A zebra era cientista e nada lhe escapava, investigava tudo à risca. Em tudo punha a sua risca e já ninguém sabia se o que a zebra tinha era uma risca ou um ponto na sua vista.
Afinal como é que um ponto, quer seja de vista ou não, pode vir a ser uma risca?













A Matemática que é uma Ciência com números lá dentro, responde a esta questão. É fácil a explicação: Uma risca é uma linha todos vêem pois então. O que escapa a todos são os pontos (de vista) que a tal linha, a tal risca deixa escapar. Peguem no lápis e desenhem uma linha, uma risca. Olhem para ela, olhem com muita atenção e vejam se encontram algum ponto nessa linha. Qual é a vossa conclusão?










Não vêem lá nenhum ponto. Eu também não vi, eu sei que não. Mas, a zebra era cientista e nada lhe escapava, muito menos um ponto, um simples ponto de vista.












Experimentem comigo, mudem o ponto (de vista), mas não saiam de onde estão, não precisam mudar de lugar, é só mudar a posição, a maneira como olham para esta questão...

Peguem no lápis e façam um ponto na folha que têm na mão. E ao lado, muito juntinho, desenhem mais outro pontinho; e outro, e outro; uma fila de pontinhos todos muito juntinhos. Agora afastem-se um pouco, voltem a olhar com atenção: o que vêem? São os pontos e é uma linha, a tal risca, pois então.
















Esta zebra cientista em cada risca tinha o seu ponto de vista.
Por isso é que a zebra é sempre toda branca às riscas pretas. Ou será que é preta às riscas brancas?...









A explicação está no ponto de vista, por isso é que a zebra cientista tinha um ponto na vista. E não esqueçam se não sabem da solução, se não vêem a resposta a uma questão: peguem no ponto de vista, mudem-lhe a posição e verão nada lhe escapa, encontram sempre a solução.


O ponto (de vista)está sempre na risca, por isso é que uma zebra é feita de tanta risca. Afinal todos concordam é sempre bom ter alguns pontos de vista de sobra. Podem fazer falta algum dia, para encontrar a solução, a alguma questão.












peixe zebra
















moreia zebra








borboleta zebra heliconiana






piano zebra







bolo zebra











zebra passadeira




E se precisarem de ajuda peçam à zebra cientista que tinha um ponto na vista e investigava tudo à risca. E nunca vão precisar de óculos para terem melhor vista...
Será que esta zebra cientista,afinal era oftalmologista?!...








Pontos são coisas pequenas, que estão ali mesmo à vista, por isso são pontos de vista...
Afinal, às vezes estamos a olhar e não vemos o que lá está. Vamos aprender a ver com a zebra cientista que tinha um ponto na vista e investigava tudo à risca...








NOTA - Uma linha é um conjunto de pontos...

















Esta zebra cientista quer que desenhes com pontos, os teus pontos de vista: um Z de zebra às riscas. E diverte-te a desenhar palavras que tenham "Z" que é uma letra que se chama "ZÊ" porque se lê zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz como na palavra zebra que tinha um ponto na vista...











Fazer uma zebra...







Madagascar 2 - Escape to Africa - uma zebra nos bastidores do cinema...






Quagga - antepassado extinto da zebra




Põe-te a pensar...

Como será...
Um dia na vida de um cientista... Science museum of London





Grandes cientistas... cientistas famosos... Charles Darwin









E vamos até Londres... pois Charles Darwin era inglês. Vamos investigar e falar sobre o que fez na aula e aqui. Aguarda.


Fósseis e dinossauros no London Natural History Museum







The London Science Museum - Ciência Viva








E diverte-te a ler esta lengalenga de aprender... Ela tem tigres lá dentro mas tu depois de a ler vais tentar fazer uma lengalenga que em vez de tigres, tenha zebras como a zebra cientista...









NA TERRA DOS TIGRES


Um tigre, dois tigres, três tigres,
três tigres adormecidos,
e um outro tigre tigrado
acordado.
Tigre tigrado trincou
um tremoço que encontrou.
E uma perdiz que voou
não a trincou por um triz,
não trincou porque não quis.
Tigre tigrado ao luar,
sozinho põe-se a caçar;
corre para a frente,
caça um pente;
corre para trás, caça um cabaz;
corre para o lado e caça o rabo.


Violeta Figueiredo




Eu vou experimentar e vou só começar...


Uma zebra, duas zebras, três zebras,
três zebras às riscas azuis...
Uma diz, outra faz
e a terceira traz
um azulejo azul e lilás.
Uma zebra fica sozinha e conversa com a vizinha.
Outra zebra azarada escorrega no azeite da escada.
E a terceira traz
um cabaz
que eu lhe tiro se for capaz...
A ver se ela me deixa em paz...








Uma zebra dobrada olhava três tigres travados na entrada.
Uma zebra brava brincava
com uma bruxa em greve de Braga.
A bruxa dobrada dobrava
a palavra abracadabra
e dela corria o abra
e a cabra que berrava pela estrada.
Uma bruxa em greve que dobrada dobrava a dobra dobrada da vassoura de Braga.
E sobrevoava: Bruxelas, Brasil, Braga e Praga. E a bruxa em greve gritava e não parava. A bruxa em greve precisava daquilo que trava e não parava, porque aquela vassoura de Braga não travava.
E a zebra dobrada olhava a bruxa sentada e a vassoura destravada...

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