"...Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças..."
Charles Darwin - 1859

Charles Darwin
"...O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte..."
(Charles Darwin)
O diário de Darwin
"...Aquela paixão por colecionar, que leva um homem a tornar-se um naturalista sistemático, um perito do conhecimento ou um avarento, era muito forte em mim e claramente inata..."
Com oito anos Darwin é enviado para uma escola dirigida por um "pastor" religioso da Unitarian...
"...Na altura em que fui enviado para aquela escola o meu gosto por história natural e em especial por colecionar espécimes, já estava bem desenvolvido. Tentei entender e distinguir os nomes das plantas e colecionava todo o género de coisas, conchas, selos... moedas e minerais."
Dos nove aos dezasseis anos Darwin frequenta a escola interna...
"Nada poderia ter sido pior para o desenvolvimento da minha mente do que a escola do dr, Butler, pois era rigorosamente clássica, nada mais era ensinado a não ser um pouco de geografia antiga e de história. Esta escola como meio de educação para mim foi como uma página em branco... e acredito que era considerado pelo meu mestre e pelos meus colegas... como um rapaz vulgar
"...o meu irmão trabalhava arduamente em química e fez um laboratório de experiências na arrecadação do jardim, com todos os apetrechos necessários, e eu fui autorizado a ajudá-lo. Era o seu ajudante... o assunto era do meu maior interesse e era habitual trabalharmos até tarde à noite. Esta foi certamente, a melhor parte da minha educação na escola, porque me mostrou de uma forma prática, o significado do trabalho experimental. O facto de trabalharmos em química soube-se de alguma forma na escola... e a minha alcunha era o "Gas"..."
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A coleção de besouros de Darwin... aqui...
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E AQUI mais umas coisas interessantes para ti....
"Vivemos numa sociedade estranhamente dependente da ciência e da tecnologia, na qual dificilmente alguém sabe alguma coisa sobre ciência e tecnologia."
Carl Sagan

AQUI - Ensino experimental de Ciências - uma ideia brilhante que acabou por ser "esquecida" pois estas investigações não saem em exames com respostas, mas são feitas de perguntas, de questões, de investigações e põem todos a perguntar... e o tempo nos programas, está a faltar... é tudo à velocidade da luz, até os testes, as fichas, temos de "correr", "correr" ou não chegamos às "metas", não é?...O nome veio mesmo a calhar... e o tempo para investigar... bem lá terá de ser à velocidade da luz, pois investigar é sempre a andar, nem se pode parar para pensar, para refletir, para "discutir" e partilhar... onde está o tempo? Bem, naturalmente só a mim é que está a faltar...
Henriqueta, a tartaruga de Darwin
"...Charles Darwin, como o próprio me contou um dia, nasceu numa família com posses e era neto de um médico chamado Erasmus Darwin, que, além de exercer o seu ofício amava os prazeres da vida e tinha ideias muito avançadas sobre o que teria sido a evolução das espécies à superfície da Terra. Charles nasceu a 12 de fevereiro de 1809 e teve uma infância feliz, mimado pelos pais e pelas irmãs mais velhas. esse ambiente de harmonia e felicidade foi bruscamente interrompido quando a mãe adoeceu e partiu, deixando a família numa profunda tristeza. Até ao fim da vida, ele recordou a mãe sempre com grande saudade.
- O meu nome familiar era "Bobby", alcunha terna de que eu muito gostava. À medida que fui crescendo, comecei a ter mais tempo e liberdade para estar em contacto com a natureza, que sempre foi a minha grande mestra e talvez a minha maior amiga.
- foi assim que Charles Darwin me falou da sua infância, numa das muitas confidências que me fez, durante o longo período em que o Beagle, um navio de três mastros, com cerca de 30 metros de comprimento e uma tripulação de 74 homens, passou na longínqua região do mundo onde eu vivia.
Na infância e na adolescência, para além da natureza, o maior amigo de Darwin foi o seu irmão mais velho, Erasmus, que partilhava com ele uma verdadeira paixão pela química e pelas experiências e descobertas que ela lhe permitia fazer.
Quando o irmão foi para a Universidade de Cambridge estudar medicina, Charles sentiu-se só e descobriu outra paixão: a da caça.
- Hoje sinto vergonha quando falo dessa paixão juvenil, - confessou-me ele - porque sou forçado a pensar nos muitos animais que matei só por prazer, talvez por estar zangado com o mundo e por não ter ainda encontrado um rumo para a minha vida.
O pai, para que se mantivesse a tradição familiar, mandou-o também estudar medicina, mas Charles depressa percebeu que essa não era a sua vocação nem seria o seu destino. Segundo me disse, um dos momentos mais difíceis da sua vida foi aquele em que confessou ao pai que queria abandonar o curso, pois estava mais interessado em biologia e geologia.
- Foi então que o meu pai tomou a decisão de me mandar estudar teologia, para eu me tornar sacerdote protestante, poder casar e ter uma vida equilibrada e pacata e não a de boémio, sempre repartido entre noitadas e longas caçadas.
Embora contrariado, Charles Darwin, para não sujeitar o pai a ainda maiores contrariedades, concluiu os estudos teológicos com êxito, mas dedicou a maior parte do seu tempo a aprofundar os estudos de botãnica e de história natural, pois era essa a sua verdadeira vocação.
Embora soubesse bastante sobre o antigo e o velho testamento e sobre a história da reforma, nessa altura o que mais lhe interessava era, imagine-se, a vida dos besouros!
- Até que um dia - contou.-me ele - recebi uma carta que iria mudar a minha vida. Foi-me mandada por um dos meus tutores na universidade, que me transmitia um convite de um membro do almirantado, uma pessoa muito influente, para acompanhar um tal capitão FitzRoy numa viagem à volta do mundo no navio Beagle. A missão dessa equipa era elaborar o mapa pormenorizado de extensas áreas da costa sul-americana. .... e o Beagle partiu rumo às ilhas Canárias nos últimos dias de dezembro de 1831.
imagem aqui
E o livro que lemos na aula... recordaste... o escritor José Jorge Letria....
E uma aventura com piratas e cientistas, Darwin também lá está! Ou não fosse uma aventura!
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